Hey gente, tudo bem?

Isso vai ser engraçado, mas eu preciso contar a forma como decidi ler esse livro. Essa obra apareceu duas vezes para mim na mesma semana, primeiro enquanto eu lia O Telefone Preto e Outras Histórias, e depois em um episódio de Pretty Little Liars, senti isso como um sinal do universo (brincadeira haha), mas resolvi ir atrás e comecei a ler. Lembrando que essa obra ganhou o prêmio Nobel. Bom, minha opinião vocês descobrem logo abaixo.

Um grupo de jovens é retirado de uma cidade atingida por um bombardeio atômico na Segunda Guerra Mundial. Eles passam a viver numa ilha deserta do Pacífico e lá reconstituem os valores da sociedade em que viveram. Eles são liderados por Ralph, e tentam achar a melhor forma de sobreviver e conseguir ajuda.

É incrível como um clássico consegue ser tão atual. É um livro que precisa de tempo para ser digerido, eu terminei essa leitura há alguns dias, e mesmo assim não sei se estou pronta para falar sobre. São crianças inocentes e que querem achar a melhor forma de sobreviver, porém os dias passam e barbáries começam a acontecer, a sede de poder coloca fim ao que, uma vez, foi uma civilidade. Em que ponto o poder se tornou violência? Até esse momento, não sei dizer. Eu sempre ‘brinco’ com vocês em algumas resenhas, que muitas vezes os livros de terror com fantasmas, demônios e seres malignos me assustam muito menos do que livros em que o pior inimigo é o ser humano, e é exatamente assim nessa obra, o ser humano é capaz de coisas atrozes, e é isso que me causa medo. A escrita do autor é daquelas que fazem você mergulhar de cabeça na história, as descrições colocam você nessa ilha, em meio a vários meninos que buscam o que sempre esteve presente no seu íntimo. O final é brutal, chocante e muito próximo a nossa realidade. Alguns personagens me conquistaram, mas não quero dar spoiler sobre o que achei do final deles, então finalizo essa resenha por aqui.

Não é o melhor livro do mundo, mas é um livro que todos deveriam ler.

Beijos!