Hey gente, tudo bem?

Mais uma segunda, e mais um poema para vocês. Só ressaltando o quanto estou amando escrever e trazer esses poemas e poesias para vocês, e mais feliz ainda de ver pessoas abraçando meu novo quadro e escrevendo comigo <3

Hoje o poema é em parceria com o Julius, sou apaixonada pela escrita dele, e fiquei encantada com a conexão que tivemos nesses versos, espero que vocês também gostem.

Aproveitando para dizer que o Julius está com um livro infantil em pré-venda, "Ed e os Mundos", vocês encontram mais informações no perfil dele <3

“As paredes do meu quarto 

E as ruas da minha cidade 

Tem me irritado

Me disseram que isso era início de um poema

Mas isso era só 

Parte de um problema

O que é combustível

Também gera vícios

Nas entranhas

Encontro os monstros

E os precipícios

Na imagem do espelho

Percebo como a vida passa devagar

Lacunas de tempo sempre aparecem

Quando começo a divagar

Nas paredes do meu quarto, ecoam solidão,

E nas ruas da cidade, vejo desolação,

A irritação persiste, como um lamento profundo,

Um poema que não canta, mas se afunda no mundo.

O combustível da vida, um fogo que arde,

Traz consigo sombras que ninguém vê, mas ardem,

Nas entranhas, os monstros, nas almas, os vazios,

E nos precipícios, perdemos nossos anseios sombrios.

No espelho, a vida desliza, silenciosa, a esmaecer,

Lacunas de tempo, memórias que não podem reviver,

Na divagação melancólica, o passado se desfaz,

E o presente escorre pelos dedos, como areia em paz.”

Se você quiser escrever comigo também, e aparecer em uma segunda no quadro Poemas de 2 aqui do Lost Words, é só me chamar, vai ser uma honra.

Lembrando que esse quadro só pode continuar com o apoio de vocês, vamos valorizar nossa literatura, marca o @ de alguém para escrever comigo aqui nos comentários.

Beijos e boa semana!