Hey gente, tudo bem?

Hoje trouxe a resenha de uma obra nacional que trás um assunto que eu tinha pouco conhecimento: superdotação.

"Viajando Naqueles Olhos Azuis", é um mergulho nostálgico que me transportou de volta ao início dos anos 2000. Acompanhando a trajetória de Renato e Thayná, dois adolescentes brilhantes em meio às turbulências de uma cidade grande, senti uma conexão profunda com a amizade que floresce entre eles.

O ponto de partida — Renato ansioso pela estreia de Harry Potter e a Pedra Filosofal, apenas para ver seus planos desmoronarem após um assalto — fez um encontro inesperado com Thayná acontecer, onde a trama ganha sua magia, e não estou falando de feitiços, mas da forma como os dois encontram refúgio e força um no outro. A relação deles me pareceu palpável e real.

Uma das coisas que mais gostei foi a presença constante da cultura pop dos anos 2000, além é claro do assunto “Harry Potter” que vocês sabem que sou fascinada. O autor usa esses elementos não apenas como pano de fundo, mas como partes ativas da construção dos personagens e da narrativa. Através dessas referências, vemos como Renato e Thayná se apoiam nelas para sobreviver emocionalmente ao caos ao redor, desde a violência urbana até as pressões que a sociedade impõe.

A forma como a superdotação dos personagens é trabalhada é outro ponto que quero destacar, não se trata de um superpoder que os distancia dos demais, mas uma característica que traz desafios próprios, como lidar com a incompreensão alheia e as expectativas elevadas. Renato e Thayná não são super-heróis no sentido tradicional, mas jovens que enfrentam as dificuldades da vida com uma sensibilidade e inteligência que me deixaram refletindo sobre as adversidades que todos enfrentamos durante o amadurecimento.

A mensagem de superação e a força do amor jovem, que está no cerne da história, é transmitida de maneira simples e eficaz. É um livro que, apesar da leveza na narrativa, carrega uma profundidade emocional e uma celebração ao poder da amizade e do amor, especialmente em tempos difíceis.

Do que vocês mais sentem falta dos anos 2000?

Eu: tazos, brindes legais e tamagotchi haha, além de jogar bola na rua até tarde haha.

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Beijos!