Hey gente, tudo bem?

Quero começar esse post dizendo que se tem um gênero que me surpreendeu esse ano, foi o sci-fi. “Fora do Tempo” é a prova disso, entrou para os favoritos do ano, e eu terminei ele sem querer terminar, sabe? Queria descobrir logo o que estava acontecendo e ao mesmo tempo não queria dar adeus aos personagens.

Essa obra é uma daquelas que pegam você logo no início e não soltam até o final. A narrativa é envolvente, cheia de surpresas e reviravoltas, mas o que realmente me prendeu foi como o autor entrelaça mistério, música e tecnologia de maneira tão fluida.

O protagonista, Anthony, programador e baixista, um ex-astro do rock que se reinventou como gênio da tecnologia, é fascinante. Sua trajetória de glória e decadência já seria interessante por si só, mas é o uso do "invento revolucionário" que leva a trama a outro nível. Junto com seu melhor amigo Bryan - guitarrista, astrofísico e genial -, ele desenvolve um novo sistema de reprodução holográfica, mas Bryan esconde algumas coisas de Anthony, e precisa mudar isso o quanto antes, suas vidas correm perigo.

Achei incrível como o autor aborda as questões éticas e pessoais envolvendo a manipulação do tempo – tudo é apresentado em nuances, sem soluções fáceis ou absolutas. Além disso, as referências pop são um deleite à parte. São inseridas com naturalidade, enriquecendo o universo da história sem parecer forçadas. Todos os personagens têm papéis fundamentais e são bem construídos (já estou ansiosa para vocês conhecerem a Samantha).

O final? Explosivo e inesperado (Tiago, você me paga!!!!!). Fiquei refletindo por dias sobre o desfecho, e é disso que gosto em um bom livro: ele não termina na última página, continua na nossa mente.

Se você gosta de thrillers tecnológicos com um toque de música e adrenalina, “Fora do Tempo” é leitura obrigatória. Uma experiência imersiva que te deixa ansioso(a) por cada próximo capítulo. Recomendo muito!

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Beijos!