Lost Words

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1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Desde que eu era criança, eu sempre gostei de assistir Star Wars, minha principal fonte de inspiração aliás, e ver as formas como o criador adaptava coisas mundanas do cotidiano pro mundo que ele criou, me fascinava e eu me pegava criando também essas coisas dentro da minha própria cabeça. Antes era criações dentro do mundo dele, mas fui adaptando para ser algo totalmente original meu.

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Tolkien, e não apenas o estilo de escrita haha também a nerdice, obsessão pela história e línguas, vestimenta, e o hábito do cachimbo. Fora ele, o Martin com o estilo rico e detalhado, e o que fui nomeado após, o Dostoiévski. Descrições longas da psiquê humana.

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Eu gosto muito de fazer o worldbuilding do livro, vou criando elementos novos ou regras, adaptando, e caso eu ache algo que fiz em bloqueio criativo legal, coloco e crio uma cena em torno disso.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Eu ainda estou iniciando no mercado literário, mas onde nasci, há bem pouca valorização da arte, cidade de operários, dos quais pensam que só trabalho manual e sofrido importa, e não leitura e afins. Ouço bastante como é coisa de vagabundo, que não vai dar em nada.

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Leitores ainda poucos, mas a minha colega da coletânea Julienne Mattos sempre foi uma querida com o que mostro, e a forma como ela analisa tudo me deixa muito feliz!

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Eu sempre sigo uma rotina diária de escrever o que deixei no dia anterior, depois ler alguma obra que se relacione com o que escrevo no momento. Quero apresentar construção de mundo? Leio algo histórico como base, tenho vários aqui. Antes de dormir, envio para mim mesmo no Whatsapp um rascunho de como continuar as estórias no dia seguinte, para que eu tenha um norte e não me perca tanto quando for a hora de novo. Também anoto um monte!

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Gosto de apresentar dilemas morais nas minhas obras e meu universo. Quero que cada leitor reflita e tenha a sua própria interpretação do que eu trouxe para a mesa, vendo o mundo com novas lentes após conclusão da leitura.

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Talvez já tenha passado quando isso for postado, mas me desafiei a lançar um conto com temática de natal e ano novo do meu universo, para lançar antes do ano novo. Também um outro conto no mesmo universo, com formato mais experimental sobre a mídia, sua influência. Tenho um projeto principal que vou escrevendo aos poucos, logo darei detalhes sobre!

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Quero te agradecer pela oportunidade de aparecer, e espero que tanto você quanto os leitores gostem do que produzo. Sei que é clichê, mas significa muito pra mim ser lido e entendido de alguma forma.

Sobre sua(s) obra(s):


Sinopse da coletânea: Essa coletânea reúne 15 contos de autores distintos, todos unidos pelo mesmo tema: Reflexos. Cada escritor oferece uma interpretação única e pessoal, explorando as múltiplas facetas dessa palavra, seja no sentido literal ou metafórico, em narrativas que transitam livremente entre diversos gêneros e estilos literários.

Os textos selecionados passaram por um cuidadoso processo editorial — sob a orientação criteriosa de Thiago Cabello, fruto de uma oficina literária dedicada à escrita de contos. Esse processo permitiu que cada autor desenvolvesse sua história até alcançar sua melhor versão possível, resultando em uma obra coesa e instigante.

Com criatividade surpreendente, os autores desta coletânea apresentam histórias envolventes, capazes de provocar reflexões profundas e inesperadas. A qualidade literária das narrativas promete conquistar leitores exigentes, revelando novos talentos capazes de impressionar pela originalidade e pela força narrativa. - Compre aqui!

Autor(a):


Instagram do Autor(a) | Compre seu(s) livro(s) AQUI!
Beijos!
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Título: Relances à Beira do Oceano Cerúleo
Autor(a): Fiódor B. Bonato 
Editora: Flyve
Páginas: 15
Ano: 2025
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O conto acompanha Iscário, um navegador que enfrenta não apenas as correntes violentas do mar, mas também os escombros morais de uma civilização em declínio. O oceano, aqui, não é cenário: é força ativa, julgadora, imprevisível. O vento, as marés e a luz do sol funcionam como entidades que observam, pressionam e revelam.

A narrativa se constrói com linguagem densa, quase ritualística, aproximando-se de uma épica marítima que rejeita o heroísmo fácil. Iscário não surge como um conquistador, mas como um homem exausto, moldado por códigos antigos, carregando o peso de escolhas coletivas e perdas irreversíveis. Cada manobra do navio ecoa uma tentativa de manter de pé aquilo que o mundo insiste em desfazer.

Um dos pontos mais marcantes da obra é o cuidado simbólico com os elementos materiais: as velas costuradas por mãos femininas, a escassez da madeira, os barcos menores navegando sobre restos de antigas glórias. Tudo comunica um universo em retração, onde resistir é mais urgente do que vencer.

A escrita exige atenção e entrega. Não há pressa em conduzir o leitor; há convite à imersão. A prosa, carregada de imagens e ritmo próprio, transforma o ato de ler em uma experiência sensorial: sal, vento, cansaço e silêncio se infiltram pelas páginas.

Trata-se de uma obra que dialoga com a tradição das grandes narrativas marítimas, mas sem nostalgia. O que se encontra aqui é um mundo que sobrevive não pela força, mas pela insistência. Uma história sobre navegar quando o mapa já não promete salvação.

Disponível na Amazon e Kindle Unlimited.

Você gosta de narrativas marítimas densas ou prefere aventuras mais diretas?
Beijos!
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Título: O Silêncio da Noite Feliz
Autor(a): Ellen Reys
Editora: Boteco Editorial
Páginas: 51
Ano: 2025
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Sinopse: No coração do Ver-o-Peso, em Belém, há um prédio que nunca fecha de verdade.
Todo dezembro, alguém promete ficar só mais um pouco no Mercado de Carne, e não volta.
Enquanto a cidade segue em festa, o mercado aprende a esperar. E o que ele cobra não é fé, nem coragem.
É permanência.


Nada melhor do que ler um conto de Natal na véspera… mesmo quando esse Natal vem carregado de desconforto.
Aqui, acompanhamos Lia, uma jornalista que vai ao Ver-o-Peso para fazer uma reportagem sobre o Natal. Mas o que realmente a move é o contraste: o outro lado da rua, onde o silêncio é regra para não espantar a clientela.

O problema é que Lia quer ir além. E sua curiosidade acaba “cansando” o lugar.

Ellen tem um talento incrível para transformar o simples em horror, e faz isso sem exageros, apenas deixando o ambiente falar. Mais do que assustar, o conto provoca: fala sobre silêncios convenientes, sobre pessoas esquecidas para que a festa continue sem incômodos.

É um conto curto, de leitura ágil, com uma atmosfera incômoda que permanece mesmo depois da última linha. Um Natal estranho, silencioso e impossível de esquecer.

Quantas ausências cabem em um Natal feliz?
Beijos!
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Título: A Herdeira do Mar: e o Reino Submerso
Autor(a): Juliene Mattos
Editora: Flyve
Páginas: 170
Ano: 2025
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Melody sempre se sentiu diferente. Em meio aos conflitos da adolescência, ela nunca conseguiu se encaixar completamente. A solidão fazia parte da sua rotina, como um peso silencioso que a acompanhava todos os dias. Ainda assim, havia um lugar onde tudo parecia fazer sentido: o mar. Diante dele, Melody se sentia segura, acolhida, como se pertencesse àquele infinito azul.

E talvez pertencesse mesmo.


A Herdeira do Mar: e o Reino Submerso é uma fantasia que prende desde as primeiras páginas e conquista, principalmente, pela forma cuidadosa e sensível com que seu mundo é construído. Juliene cria um universo submerso rico em detalhes, com descrições tão vívidas que eu não apenas imaginei o oceano, eu mergulhei. Cada cena passada no mar é quase palpável, fazendo com que a leitura seja profundamente sensorial. Eu me sentia ao lado de Melody, explorando cada canto, cada mistério escondido nas profundezas.

A descoberta sobre a verdadeira origem da protagonista acontece de maneira intensa, dolorosa e até cruel. Nada é fácil para Melody. As revelações sobre sua família e sobre o Reino de Thálassa chegam como uma avalanche, mudando completamente sua percepção de si mesma e do mundo. Em meio ao caos, ela se vê em uma ilha, forçada a aprender tudo rapidamente, a amadurecer e a se preparar, porque o mal não espera, e a ameaça está cada vez mais próxima.

A narrativa é muito bem equilibrada, mesclando fantasia, ação e emoção na medida certa. Há cenas eletrizantes, momentos de perigo real e tensão, mas também passagens carregadas de afeto, amor, carinho e cumplicidade. Os relacionamentos são construídos com cuidado, fazendo com que os laços criados ao longo da história pareçam reais, e é justamente por isso que certas perdas doem tanto. Houve uma em especial que me atingiu em cheio. Chorei, sim. Porque quando a história é bem escrita, a dor também é sentida de verdade.


Outro grande acerto do livro está em seus personagens. Todos são bem desenvolvidos, com personalidades próprias, falhas e qualidades que os tornam humanos, mesmo em um universo fantástico. É impossível não se apegar. E preciso destacar: Adrián é maravilhoso. 

O desfecho é arrebatador. O tipo de final que deixa o coração acelerado, a pele arrepiada e uma necessidade quase urgente de continuar a história. A Herdeira do Mar, se tornou, sem esforço algum, uma das minhas fantasias nacionais favoritas. Uma leitura envolvente, emocionante e cheia de magia, que prova o poder de uma boa história quando ela é contada com sensibilidade e imaginação.

Agora é esperar e ansiar pelos próximos capítulos desse universo que já me conquistou por completo.

Disponível na Amazon, Kindle Unlimited e site da editora Flyve.

Me conta: você já leu ou se arriscaria a descobrir os segredos do mar?
Beijos!
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Título: Um Hino de Natal
Autor(a): Charles Dickens 
Editora: Global Editora
Páginas: 64
Ano: 2012
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Com a chegada do Natal, nada melhor do que revisitar histórias que aquecem o coração, e Um Hino de Natal é um daqueles clássicos que nunca perdem a força. Publicado em 1843, o conto acompanha Ebenezer Scrooge, um homem avarento e solitário que despreza qualquer traço de generosidade ou espírito natalino. Na véspera de Natal, ele recebe a visita de três espíritos: o do Natal Passado, do Presente e do Futuro. Que o conduzem por uma jornada emocional profunda, mostrando as consequências de suas escolhas e o verdadeiro valor da compaixão.


É uma narrativa curta, mas intensa, e impressiona como Dickens consegue nos tocar tanto, fazendo da transformação de Scrooge um lembrete atemporal sobre empatia e humanidade.


A minha edição é um encanto à parte: capa dura, traduzida e adaptada por Cecília Meireles, com ilustrações lindíssimas do Lelis (de quem sou fã declarada). Cada página ilustrada parece ampliar a magia da história, como se fosse possível sentir a neve e o brilho das luzes refletidos no papel.


Foi uma leitura deliciosa, perfeita para este período do ano, quando buscamos aconchego, memória afetiva e esperança. Recomendo demais para quem quer entrar no clima natalino com sensibilidade e reflexão.

Qual fantasma visitaria você nesta véspera de Natal: o do Passado, Presente ou Futuro?
Beijos!
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Título:
A Equação Noel
Autor(a): Lucas Kaliko
Páginas: 28
Ano: 2025
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Em poucas páginas, Lucas constrói um Natal nada convencional ao transformar a tão sonhada lista de presentes em algo frio e calculável. Tudo começa como uma brincadeira inocente: uma equação para mensurar se alguém “merecia” ganhar presentes. Mas, como toda boa ideia solta na internet, ela toma proporções gigantescas: de uma piada acadêmica, nasce um aplicativo que promete medir boas ações.

O mais perturbador é perceber que, diante da possibilidade de serem julgadas por números, as pessoas até tentam ser melhores. Ajudam, sorriem, exercem empatia… mas só porque estão sendo observadas. Assim que percebem que ninguém realmente é “bom o suficiente”, o espírito natalino se esfarela, elas culpam os outros pelas suas próprias ações. A bondade vira performance, e o Natal, uma disputa silenciosa por validação.

"Não somos bons o tempo inteiro, e não deveríamos ser punidos por isso."

A narrativa é ácida, instigante e faz rir desconfortavelmente, porque, no fundo, parece plausível demais. O conto nos provoca a pensar sobre como buscamos medir tudo, inclusive sentimentos e moral. A rapidez da leitura contrasta com o peso da reflexão: será que estamos fazendo o bem porque queremos, ou apenas esperando recompensa?

A Equação Noel é daqueles contos que te deixam inquieto depois de ler. Uma sátira inteligente, perfeita para quem gosta de histórias natalinas que cutucam e questionam, em vez de apenas adoçar.

Disponível na Amazon e Kindle Unlimited.

Será que estamos realmente fazendo o bem… ou só tentando parecer boas pessoas?
Beijos!
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Título: Os Sinos
Autor(a): Manuel Bandeira
Editora: Global Editora
Páginas: 24
Ano: 2012
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Em Os Sinos, Manuel Bandeira demonstra com maestria como a poesia pode brotar das pequenas coisas. A partir da repetição quase hipnótica de palavras simples, o poeta constrói um ritmo que lembra o toque dos sinos e cria uma musicalidade que envolve. A sonoridade é o coração do poema, mais do que reproduzir um som, Manuel transforma o gesto cotidiano (ouvir um sino) em experiência sensorial e afetiva.

A escolha das palavras e o insistir nelas evocam memória, religiosidade, saudade e até certa melancolia, marcas frequentes na poesia do autor. Fui levada a participar desse movimento, quase balançando junto com as badaladas.


Embora breve, o poema tem camadas: fala tanto ao público infantil, pela simplicidade e ritmo lúdico, quanto ao leitor mais maduro, que percebe o trabalho refinado com a linguagem. É nesse contraste entre aparente simplicidade e profundidade poética que o autor revela seu talento.

Ler Os Sinos é experimentar o poder da repetição como recurso poético e perceber que a poesia pode surgir do som, da memória e do que vibra no íntimo. Um poema curto, mas que reverbera muito depois da última badalada.

Aliás, o livro se torna um presente especial neste Natal: simples, sensível e capaz de despertar o encanto pela poesia desde cedo.


E você, já parou para ouvir os “sinos” que ecoam no seu cotidiano?
Beijos!
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A Blogueira:


About Amalie

Sou a Aline Goettems Picoli, mas pode me chamar de Line. Gaúcha, leitora compulsiva e viciada em séries, filmes e jogos (sim, Far Cry 4 ainda é um xodó). Autora de contos de terror e suspense e organizadora da antologia O Lado Sombrio do Folclore. O Lost Words é meu refúgio, um lugar onde divido minhas histórias, paixões e um pedacinho de mim com o mundo. Seja bem-vindo(a)!


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