Hey gente, tudo bem?

Invadindo o Lost Words para trazer para vocês a resenha de Metrô 2033, um livro pós apocalíptico, em que as pessoas, após uma guerra nuclear, são obrigadas a viver nos metrôs de Moscou.

OBS: Li o livro em português de Portugal, então alguns nomes podem variar.

Nessa história, vamos acompanhar Artyom, um jovem soldado que, desde muito pequeno, vive no metrô com seu padrasto, um homem que, após salvá-lo de uma epidemia de ratos, o adota. Eles vivem na estação de VDNKh, que fica na extremidade norte da linha, tendo que enfrentar algumas ameaças de tempos em tempos, até que um dia, um homem conhecido como caçador, incube a Artyom a missão de, se ele não retornar em 1 dia, ir até o centro do metrô, na estação de Polis, e pedir ajuda para defender VDNKh de uma ameaça que pode devastar todos.

Vou começar elogiando as descrições, você se sente dentro do metrô de Moscou, com pouca (ou nenhuma) luminosidade, em ambientes pequenos e com recursos escassos. Cada estação tem suas particularidades, algumas sendo mais comerciais, outras mais militarizadas, com diversas religiões e culturas, chegando a desencadear guerras por poder. Existe bastante crítica à sociedade, em como somos manipulados por religiões ou ideologias políticas.

Agora vamos para a parte que não gostei, o livro é bastante arrastado, já que na maior parte do enredo só vamos acompanhando Artyom de estação em estação, passando por túneis escuros, sem muita ação, as melhores partes são quando eles sobem à superfície, onde temos um perigo mais físico e real, com criaturas bizarras. A total falta de personagens femininas relevantes é outro problema, e acaba deixando o livro menos crível. O final também não me agradou, apesar da proposta interessante, não faz muito sentido com o que é apresentado no resto da história.

É isso, se você gosta de livros de terror psicológico, pós apocalípticos ou distopias, e não se importa em uma leitura mais lenta, vai sem medo.

Já conheciam?