Hey gente, tudo bem?

Hoje trouxe mais um poema para o quadro Poemas de 2, espero que gostem <3

“O que mais desejo ver no horizonte é o íntimo despejar-se de todas as

Minhas folhas e cascas e frutos

Para que, na minha nudez, eu encontre o fluir que me define.

E o silêncio é o que flui rubro pelo meu rosto, quando as chuvas e Neves e ventania perpetuam-se cínicos no meu telhado e ao meu redor, asseverando, hibernas, hibernas,

Mas o teu eu inverso ruge e inflama e sedifica-se insólito e insolente em direção ao Sul voluptuoso, para surgir indômito do teu chão, das tuas palmas azuladas, dos teus lábios com cieiro.

Nas entranhas da terra, a semente germina e brotam os sonhos, como flores divinas

Na quietude do solo, o renascer é mistério ao fim do inverno, o verão é o canto sério.

No bailar das brisas, desvenda-se a aurora entre raios dourados, a vida se colora

No palco do céu, o sol dança altaneiro e o calor abraça, encerrando o ciclo inteiro.”

Adorei escrever com o Leonardo <3

Beijos e boa semana!