Eu sempre gostei de criar histórias na cabeça, diálogos, personagens, mas nunca pensei em de fato sentar e colocar essas ideias em um papel, porém um dia, após ler Cinquenta Tons de Cinza, fui pesquisar sobre a história da autora e ver que ela estava lançando seu primeiro livro e conhecer um pouco da história dela, me inspirou, fez com que eu quisesse me desafiar a escrever um livro. Funcionou, depois que escrevi o primeiro, não parei mais. Desde então já são mais de 30 histórias publicadas.

Como já tenho mais de onze anos de estrada como escritora, posso afirmar que já tenho meu próprio estilo de escrita, mas de fato tenho alguns autores que são inspirações constantes, como Sidney Sheldon e J.R. Ward, e apesar de ambos terem narrativas e escreverem gêneros completamente diferentes, suas histórias me encantam e suas formas de contar essas histórias são inspirações constantes.

Confesso que às vezes quero deitar em posição fetal e chorar. (risos). Mas como uma adulta que sou, apenas respiro fundo e procuro assistir filmes do mesmo gênero das obras que estou escrevendo para buscar ideias e inspirações.

O desafio é constante, sempre o mesmo. Alcançar leitoras, fazer com que minhas histórias se tornem interessantes aos seus olhos, que algo na capa e sinopse despertem seu interesse, ou seja, o famigerado marketing. Tenho confiança no que escrevo (às vezes nem tanto, mas faço com dedicação e seriedade) entretanto peco na parte da divulgação, pois essa, ainda tenho que aprender e muito sobre como fazer.

Ah, com certeza! Eu costumo dizer que eu nada seria sem minhas leitoras. Cada uma delas, cada momento, dos mais simples, aos mais marcantes foram extremamente importantes na minha jornada. Mas a minha primeira Bienal como escritora, em 2015 foi mágica. Foram tantas pessoas indo me ver, querendo comprar meu livro. Estive lá todos os dias e apareceram pessoas que eu não via há anos, indo me abraçar, me prestigiar e são lembranças que guardei no coração. Até hoje, quando estou em alguma Bienal e alguém se desloca para ir me ver, enche meu coração de alegria.

Não. Eu sou o tipo de escritora que preciso visualizar a cena que vou escrever na mente, como se fosse um filme. Se eu não conseguir visualizar essa cena, não consigo transportar essa ideia para as palavras. Por isso não escrevo todos os dias, mesmo sabendo que deveria (risos). Mas como eu sempre digo: escrever não é receita de bolo, o que funciona para um, não funciona para outro, cada um tem seu modo de criar. Em compensação, quando as cenas estão aparecendo insistentemente, sou uma máquina, tanto que já escrevi um livro de mais de 400 páginas em três meses.

Despertar qualquer tipo de emoção durante a leitura. Como leitora, sou do tipo que paro para ler um livro com o mesmo intuito que paro para assistir uma série, um anime ou vou ao cinema: apenas por lazer. Não preciso que o livro me traga grandes lições de vida ou aprendizado. Como autora, escrevo minhas obras apenas para entretenimento, para distração, para tirar a leitora do tédio e fazê-la viajar em minhas histórias, fazendo ela chacoalhar por uma montanha-russa de emoções enquanto passeia pelas palavras dos meus livros.

Meus planos para o futuro são os mesmo de quando eu comecei a escrever. Continuar escrevendo enquanto eu puder, porque eu descobri que amo fazer isso, amo escrever e não pretendo parar.

Dito isso, no momento estou escrevendo o livro #3 - que será lançado ainda este ano - de uma série de romance fantasia chamada Lua de Prata, que está conquistando cada vez mais leitores. Essa série fala sobre lobisomens, descobertas, intrigas, batalhas, traições (não do tipo românticas, que fique claro) e muitas reviravoltas. Quem quiser conhecer, os dois primeiros livros já estão disponíveis na Amazon.

Para os leitores do Lost Words e futuros leitores, deixo apenas um grande beijo literário e um abraço. E claro, que deem uma chance para meus livros, sou uma autora que não se prende a caixinhas, então além de fantasia, escrevo livros policiais, romances clichês, chick lit e etc…