Eu sempre gostei de histórias, sabe? Sempre que brincávamos lá em casa (eu e  minha irmã, principalmente), era eu quem dava as ideias de histórias, sugeria qual seria a  aventura — e com as barbies... Nossa! Era uma melhor que a outra. 

Com o tempo, fui começando a pegar gosto por histórias escritas, lendo-as cada vez  mais. Quando estava no 5° ano (2014), minha professora pediu para termos um Caderno de  Textos e foi a partir desse momento que tomei gosto pela escrita. Nos anos seguintes,  escrevi em diários, uma história aqui e ali (tanto atividade da escola quanto por diversão — mas essas ficaram mais na imaginação mesmo); até que, em 2018, depois de começar a ler  Harry Potter e As Crônicas de Nárnia, me veio a mente: por que não posso criar eu uma  história? Então, nos primeiros minutos do dia 25 de julho de 2018 — que também é o Dia  Nacional do Escritor —, eu peguei o meu tablet e digitei num rascunho de e-mail a  dedicatória do meu primeiro livro e as ideias iniciais: ali (re)nascia minha vida em forma de fantasia. (Esse meu primeiro livro escrito não foi publicado e nem tem previsão de quando  será, mas não desistirei e o dia que essa história estiver pronta, o mundo irá conhecê-la.) 

Desde esse dia, não parei mais de escrever: seja um pequeno desabafo do dia em um diário ou seja um poema ou rabisco qualquer nos caderninhos que andam comigo por  todo lado. 

Minha maior inspiração é Tolkien — mas se engana quem acha que escrevo que nem  ele. Admiro muito as obras desse autor inglês. Porém, não consigo ver, não no momento, se ele influenciou minha escrita.  

Por outro lado, de certa forma, Clarice Lispector influenciou muito minha escrita nesses caderninhos que comentei. Simplesmente sou encantada com a forma dessa  mulher em escrever e não teve como ela não me inspirar. 

E... okay: Tolkien me influenciou muito no quesito uso de vírgulas e de “e”.

Eu faço outros tipos de arte, como pintar. Adoro pintar telas e tenho um caderninho  para pintar — nesse uso canetinha e lápis de cor. Além disso, geralmente eu vou assistir... O Senhor dos Anéis ou O Hobbit (eu sou muito fã de Tolkien, não é brincadeira) ou alguns  vídeos do meu grupo de kpop favorito e uma das minhas grandes inspirações para continuar sendo artista: Tomorrow by Together, mais conhecimento como TXT. Ah! E vou escutar  alguma música de piano ou alguma específica — geralmente, é alguma da Taylor Swift.

Comecei a escrever em 2018, mas foi apenas em 2020 que comecei a trabalhar em  um perfil de escritora. Estudei em escola pública de campo, então você pode imaginar como ler era algo “mal visto” — pense se você falase que queria escrever? Era pior ainda. E isso era um baita de um combustível para desanimar: e eu desanimei mesmo.  

Muitas e muitas vezes pensei em desistir, por ser cansativo, por não ter como parar de trabalhar para me dedicar mais a escrita e as minhas redes sociais... Foi tanta coisa, mas  todos esses desafios que citei e os mais pessoais, não foram um fator que me fizessem desistir. Não... Pelo contrário: eles me incentivam cada vez mais a provar para mim mesma  que consigo superá-los. 

Tive a oportunidade de conversar com alguns leitores. Uma das mais especiais esse ano, foi a parceria com o clube de leitores Reino Literário, que é dividido em quatro cortes (como eles chamam). A corte que me acolheu, foi a Austenland em uma parceria onde eles leriam meu livro e eu o deixava gratuito para que todos pudessem pegar e ler. No final do  mês de março (2024), participei do debate e me fizeram tantas perguntas e foram tão gentis  comigo, que posso dizer, com certeza, que foi uma das melhores coisas como escritora que me aconteceu — principalmente porque uma das administradoras da corte hoje é minha amiga (um beijo, Bella Swan).

Como trabalho e faço faculdade, fica meio difícil escrever todo dia o meu projeto.  Então eu tento sempre escrever algo nesse caderninho que sempre está comigo. Meu sonho é poder conseguir me organizar direitinho para escrever durante a semana os meus projetos e não somente nos fins de semana que não tenho tanta obrigação. (Mas, assim... Arte exige tempo e paciência, então se eu não estiver conseguindo escrever o projeto que quero ou cansar de escrever, eu paro e vou para outra coisa ou assisto algo que gosto.) 

Gosto de pensar que minhas obras sejam singulares para cada um que ler mas que, acima de tudo, eles percebam o amor que existe nelas: o amor em todas as suas formas. 

Pretendo seguir meu próprio ritmo na escrita. Gostaria de lançar um livro a cada dois anos, pois gosto de ter tempo; mas, às vezes, eu já tenho uma noveleta pronta, então posso publicar um romance (gênero) e um noveleta no mesmo ano. No momento, como estou um pouco mais focada nos estudos da faculdade, já que curso Licenciatura em Letras–Português e posso usar o que aprender para melhorar e aprimorar meus textos. 

No momento, estou relendo uma fanfic (ela de fantasia) que fiz em 2020 para pegar os personagens originais (que são de muita importância para o meu livro já publicado, Além dessa vida..., que é um romance histórico) e conhecer mais ainda a história deles. 

Quero agradecer e me apresentar corretamente: 

Oiee! Me chamo Mariane Kerscher, mas gosto que me chamem pelo pseudônimo que assino meus livros: Marie; ou pode me chamar de Mari mesmo. Sou paranaense, da região de Curitiba, e adoro comer um pinhão, tomar chimarrão e quentão. Adoro a natureza e isso sempre será algo que, de uma forma ou de outra, você verá eu falando por aí. Gosto muito de arte e não sei o que seria da minha vida sem ela.  

Atualmente tenho apenas um livro publicado somente em formato de e-book — Além  dessa vida..., um romance histórico com uma proposta um pouco diferente das demais: a história é contada a partir de relatos do diário da protagonista, Renée Catherine Dauphin. Esse livro tem todo o meu carinho e coração, trabalhei nele desde janeiro de 2022 até janeiro de 2023, quando anunciei seu lançamento em 25 de março daquele ano. Caso você tenha interesse no livro, vá atrás dele e o leia! Garanto que você não vai se arrepender (ou talvez  vá, mas daí deixo isso em suas mãos, não será minha responsabilidade). 

Espero que, se der uma oportunidade para meu trabalho, você goste e continue a me acompanhar nas redes sociais (@marie_kerscher é o mesmo para todas) para saber sobre meus futuros projetos. Te vejo por aí e obrigada por ler até aqui!