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Título:
A Equação Noel
Autor(a): Lucas Kaliko
Páginas: 28
Ano: 2025
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Em poucas páginas, Lucas constrói um Natal nada convencional ao transformar a tão sonhada lista de presentes em algo frio e calculável. Tudo começa como uma brincadeira inocente: uma equação para mensurar se alguém “merecia” ganhar presentes. Mas, como toda boa ideia solta na internet, ela toma proporções gigantescas: de uma piada acadêmica, nasce um aplicativo que promete medir boas ações.

O mais perturbador é perceber que, diante da possibilidade de serem julgadas por números, as pessoas até tentam ser melhores. Ajudam, sorriem, exercem empatia… mas só porque estão sendo observadas. Assim que percebem que ninguém realmente é “bom o suficiente”, o espírito natalino se esfarela, elas culpam os outros pelas suas próprias ações. A bondade vira performance, e o Natal, uma disputa silenciosa por validação.

"Não somos bons o tempo inteiro, e não deveríamos ser punidos por isso."

A narrativa é ácida, instigante e faz rir desconfortavelmente, porque, no fundo, parece plausível demais. O conto nos provoca a pensar sobre como buscamos medir tudo, inclusive sentimentos e moral. A rapidez da leitura contrasta com o peso da reflexão: será que estamos fazendo o bem porque queremos, ou apenas esperando recompensa?

A Equação Noel é daqueles contos que te deixam inquieto depois de ler. Uma sátira inteligente, perfeita para quem gosta de histórias natalinas que cutucam e questionam, em vez de apenas adoçar.

Disponível na Amazon e Kindle Unlimited.

Será que estamos realmente fazendo o bem… ou só tentando parecer boas pessoas?
Beijos!
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Título: Os Sinos
Autor(a): Manuel Bandeira
Editora: Global Editora
Páginas: 24
Ano: 2012
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Em Os Sinos, Manuel Bandeira demonstra com maestria como a poesia pode brotar das pequenas coisas. A partir da repetição quase hipnótica de palavras simples, o poeta constrói um ritmo que lembra o toque dos sinos e cria uma musicalidade que envolve. A sonoridade é o coração do poema, mais do que reproduzir um som, Manuel transforma o gesto cotidiano (ouvir um sino) em experiência sensorial e afetiva.

A escolha das palavras e o insistir nelas evocam memória, religiosidade, saudade e até certa melancolia, marcas frequentes na poesia do autor. Fui levada a participar desse movimento, quase balançando junto com as badaladas.


Embora breve, o poema tem camadas: fala tanto ao público infantil, pela simplicidade e ritmo lúdico, quanto ao leitor mais maduro, que percebe o trabalho refinado com a linguagem. É nesse contraste entre aparente simplicidade e profundidade poética que o autor revela seu talento.

Ler Os Sinos é experimentar o poder da repetição como recurso poético e perceber que a poesia pode surgir do som, da memória e do que vibra no íntimo. Um poema curto, mas que reverbera muito depois da última badalada.

Aliás, o livro se torna um presente especial neste Natal: simples, sensível e capaz de despertar o encanto pela poesia desde cedo.


E você, já parou para ouvir os “sinos” que ecoam no seu cotidiano?
Beijos!
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Título: Luzes Vermelhas Sobre Covas Rasas
Autor(a): Ellen Reys
Editora: Boteco Editorial
Páginas: 35
Ano: 2025
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Existem histórias natalinas que aquecem o coração. Esta faz o contrário: arrepia.
Em Luzes Vermelhas Sobre Covas Rasas, Ellen transforma a inauguração da árvore de Natal da Praça da República, em Belém, em um espetáculo aterrorizante. A floresta de luzes vermelhas pulsa como algo vivo.

Acompanhamos Alice, fotógrafa contratada para registrar o evento, que lentamente descobre que aquela praça guarda um passado enterrado, literalmente. Construída sobre um antigo cemitério de pobres e escravizados, a praça nunca esqueceu seus mortos, e agora que a cidade reacendeu suas luzes, eles querem companhia.

Sou fã da escrita da Ellen e, mais uma vez, ela me surpreendeu. Sua narrativa é envolvente, com descrições tão sensoriais que fazem a gente olhar para árvores natalinas de outro jeito. A atmosfera criada é inquietante: é impossível ler sem sentir aquela dúvida incômoda, como Alice, tentando discernir o que é imaginação e o que é real.

A criatividade do enredo, somada ao desconforto crescente, faz com que o conto seja devorado em poucos minutos, e ainda assim permaneça na cabeça por muito tempo. Um terror urbano sutil, inteligente e profundamente simbólico.

Para quem gosta de Natal sombrio, lendas urbanas e histórias que mexem com a memória das cidades, é leitura imperdível.

Disponível na Amazon e Kindle Unlimited!

Você teria coragem de se aproximar dessa árvore quando as luzes começassem a pulsar?
Beijos!
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Título: Teia de Mentiras
Autor(a): Sophie Stava
Editora: Jangada
Páginas: 352
Ano: 2025
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Sinopse: Sloane Caraway é uma mentirosa..

Ela sempre usou pequenas mentiras para escapar da monotonia. Mas, uma mentira por impulso muda tudo. Fingindo ser enfermeira, ela atrai o pai de uma criança ferida: charmoso, bonito... e casado. Em pouco tempo, vira babá da "família perfeita" Lockhart.

Mas o que parece perfeito... nunca é. Sloane logo percebe que os Lockhart escondem segredos sombrios; todos escondem algo. Presa em uma teia de manipulação e perigo, e com suas mentiras a assombrando, ela precisa descobrir em quem confiar e até onde irá para se proteger..

Para fãs de narradores não confiáveis, reviravoltas inteligentes e tensão crescente. Um thriller psicológico intenso sobre o preço de uma vida inventada e os horrores da busca pela perfeição.


Confesso que, no começo, a leitura não me prendeu tanto quanto eu esperava. Mas como sou completamente apaixonada por narradores não confiáveis, bastou perceber que estava sendo jogada no meio de uma teia de mentiras para eu querer descobrir até onde Sloane iria… ou em que momento tudo desmoronaria.

Aos poucos, a história constrói uma teia sufocante, onde nada é exatamente o que parece. Sloane se infiltra em uma realidade que aparenta ser perfeita, mas que logo revela rachaduras profundas. Cada personagem carrega algo escondido, e a desconfiança passa a ser parte da leitura: ninguém ali parece totalmente inocente.

Quando a história engrena de vez, eu já estava completamente presa. A tensão cresce de forma silenciosa, quase claustrofóbica, e a narrativa faz você questionar o tempo todo o que é verdade e o que é apenas mais uma manipulação. Criei inúmeras teorias, e mesmo assim, o livro conseguiu me surpreender.

Algumas reviravoltas simplesmente nunca passaram pela minha cabeça, o que tornou a experiência ainda mais impactante e viciante. É aquele tipo de thriller que te deixa desconfortável na medida certa, justamente por brincar com a  sua confiança.

Teia de Mentiras é um thriller psicológico envolvente, ideal para quem gosta de histórias sobre aparências, jogos de poder e os perigos - ou não, de uma vida construída sobre mentiras.

Já conhecia? Me conta.
Beijos!
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Título:
Silêncio, Por Favor
Autor(a): Kai Haferkamp 
Editora: Gaudí Editorial
Páginas: 32
Ano: 2025
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Silêncio, Por Favor! é aquele tipo de livro infantil que conquista de cara: primeiro pelo visual incrível, cheio de cores vivas e detalhes que parecem convidar para entrar na história, e depois pela mensagem que abraça o coração.

Aqui conhecemos Aníbal, um elefantinho cheio de energia e ideias mirabolantes, mas que vive atropelando tudo (e todos) ao seu redor. Ele fala antes de ouvir, age antes de pensar e acaba se metendo em pequenas confusões ao longo do dia. É impossível não sorrir com suas trapalhadas.


O ponto mais bonito da história chega quando um amigo bem pequenininho aparece para mostrar a Aníbal que ouvir também é um gesto de carinho. A partir desse momento, Aníbal percebe que precisa saber escutar e ter empatia, agindo dessa forma acaba tendo um ato heróico.

O livro funciona maravilhosamente tanto para leitura em família quanto em sala de aula, porque abre espaço para diálogos importantes sem perder a leveza. As perguntas que surgem ao longo das páginas tornam tudo ainda mais interativo e divertido.


É daqueles livros que deixam um quentinho no coração, e que lembram que, às vezes, tudo o que precisamos é… fazer silêncio e ouvir.

Inclusive, é uma ótima opção para presentear os pequenos nesse natal.
Já conheciam?
Beijos!
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Título: Histórias Curtinhas Para Perder o Medo
Editora: Boteco Editorial
Páginas: 85
Ano: 2025
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Sinopse: Nem todo susto vem do escuro. Às vezes, ele está bem debaixo da sua cama... ou no campinho ao lado da sua casa.

Nesta coletânea de contos, monstros ganham vida, fantasmas fazem piadas, chinelas viradas podem chamar a morte, e até um porco-espinho pode guardar um segredo assustador.

Com histórias escritas por oito autores e recheadas de humor, suspense e arrepios, “Histórias Curtinhas para Perder o Medo” convida você a encarar o que dá medo e descobrir que o susto pode ser, também, muito divertido.

Prepare o cobertor, acenda o abajur... e venha perder o medo com a gente.



“Histórias Curtinhas Para Perder o Medo” é aquele tipo de livro que te abraça com humor enquanto entrega exatamente o que promete: sustos leves, arrepios divertidos e um universo cheio de criatividade.

A antologia reúne oito autores que brincam com o medo de forma inteligente e acessível, monstros, espíritos, fantasmas, superstições e criaturas improváveis ganham vida em contos rápidos, bem escritos e com aquele toque de suspense que deixa a leitura ainda mais gostosa. O novo selo juvenil do Boteco já chegou mostrando a que veio: histórias envolventes, fluidas e perfeitas tanto para quem já ama o gênero quanto para quem quer começar a explorá-lo.

Eu simplesmente amei a leitura. Cada conto tem sua própria personalidade, mas todos compartilham o mesmo charme: narrativas ágeis, criativas e cheias de suspense gostosinho. Foi uma experiência rápida, divertida e surpreendentemente acolhedora, daquelas que fazem a gente lembrar como é bom sentir um friozinho na barriga… mas com o abajur aceso.

Disónível na Amazon, Uiclap e Kindle Unlimited!

Recomendo demais!
Já conheciam?
Beijos!
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Título:
Nós Já Moramos Aqui 
Autor(a): Marcus Kliewer 
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Ano: 2025
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“Nós Já Moramos Aqui” é aquele tipo de thriller que te coloca dentro da cabeça da protagonista e te obriga a duvidar de absolutamente tudo, inclusive de você mesma. A história acompanha Charlie e Eve, um casal que trabalha reformando casas para revenda. Quando elas compram uma propriedade antiga no interior do Oregon, a ideia era só mais um projeto de reforma, até que uma família desconhecida bate à porta pedindo para revisitar a casa onde, segundo eles, Thomas, o patriarca, vivera décadas atrás.

Eve, sozinha no imóvel, deixa que eles entrem. A partir daí, a sensação de normalidade desaba. A visita que deveria ter durado poucos minutos começa a se prolongar de forma desconfortável, eventos estranhos surgem pelos cantos da casa, e a própria arquitetura parece conspirar contra Eve. Para piorar, pessoas começam a desaparecer e a linha que separa realidade, paranoia e algo sobrenatural fica cada vez mais borrada.

O grande mérito do livro é como ele me prendeu dentro da mente de Eve. Conforme a personagem perde o controle, eu fui perdendo junto com ela. Eu realmente me senti vivendo tudo aquilo: o medo crescente, a confusão, o pavor silencioso e a dúvida constante sobre o que era real e o que era delírio. É um thriller psicológico puro, desses que mexem com a nossa cabeça em vez de apostar só em sustos.

Sobre o final… ele divide opiniões. É aberto, deixa espaço para teorias e questionamentos, e eu, particularmente, adoro quando um livro me faz pensar “até que ponto TUDO aquilo realmente aconteceu?”. Não é um final mastigado, e justamente por isso fiquei dias criando hipóteses diferentes.

Uma história perturbadora, envolvente e cheia de camadas. Se você gosta de thrillers que brincam com a percepção da realidade e deixam aquela sensação inquieta depois da leitura, vale MUITO a pena. Eu devorei.

Já conhecia? Me conta.
Beijos!
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A Blogueira:


About Amalie

Sou a Aline Goettems Picoli, mas pode me chamar de Line. Gaúcha, leitora compulsiva e viciada em séries, filmes e jogos (sim, Far Cry 4 ainda é um xodó). Autora de contos de terror e suspense e organizadora da antologia O Lado Sombrio do Folclore. O Lost Words é meu refúgio, um lugar onde divido minhas histórias, paixões e um pedacinho de mim com o mundo. Seja bem-vindo(a)!


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