Lost Words

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Título: A Assombração do Palacete Aragão
Autor(a): Ellen Reys
Editora: Boteco Editorial
Páginas: 145
Ano: 2025
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Ellen Reys entrega uma história envolvente, atmosférica e perfeita para quem quer se aventurar no terror nacional sem mergulhar de cabeça no gore ou no horror mais pesado. Aqui, o medo é mais psicológico, mais silencioso e, justamente por isso, mais inquietante.

O Palacete Aragão, quase um personagem por si só, é um casarão que Belém preferiu esquecer, até que um grupo de jovens curiosos decide explorar as visagens que o cercam. Eloyse, Endryo, Duda, Felipinho e Vivi formam um quinteto que me conquistou pela amizade sincera: apoio, medo compartilhado, afeto e aquele humor necessário nas horas mais tensas. É impossível não se envolver com a dinâmica deles. E, claro… Curuca, o melhor gato literário de todos os tempos, rouba a cena.


O que mais me encantou é como a autora trabalha o terror: o verdadeiro mal não é sobrenatural, e sim humano. Ganância, poder e silêncio são forças tão assombrosas quanto qualquer fantasma. E Ellen costura isso de um jeito sensível e inquietante. Maria Laura, a presença que nunca deixou o palacete, é o elo entre passado e presente, lembrando que algumas verdades simplesmente não podem ser enterradas.

A narrativa é ágil, a tensão é bem dosada e o desenrolar do mistério prende do início ao fim. Quando a própria casa parece querer falar, você já está completamente entregue à história.

Uma leitura juvenil envolvente, acessível para iniciantes no gênero e irresistível para quem ama um bom suspense nacional com camadas sociais e um toque sobrenatural.

Disponível na Amazon e Kindle Unlimited.

Gostam de histórias assim? Me conta.
Beijos!
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Título: O Aceite de Gweniver (Não Confie nos Olhos)
Autor(a): Paloma Sama
Editora: Independente
Páginas: 513
Ano: 2023
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Sinopse: O único objetivo de Gweniver é ser reconhecida. Ir às telas, ser famosa, é tudo o que ela mais quer.
Após tentar, novamente, conseguir um papel para dar vida à mais uma personagem sem graça, dessa vez em uma das maiores empresas de produção do país, ela é recusada. Frustrada, porém orgulhosa de suas capacidades, não parará até conseguir. Ela sabe que vai conseguir.
A oportunidade surge quase que instantaneamente ao descobrir que um dos donos da produtora costuma pagar mulheres para serem suas namoradas por um tempo determinado. Sem muito esforço, ela consegue chamar sua atenção e o homem lhe faz a proposta.
Mas o que era para ser um sonho realizado, torna-se um mártir quando Gweniver percebe onde se meteu. Achou que seria o céu, mas na verdade, adentrara no inferno.


“O Aceite de Gweniver” é aquele tipo de leitura que te fisga desde o primeiro capítulo e não te solta até o final, um final, inclusive, que eu ainda não superei. Paloma entrega uma história intensa, sombria e extremamente humana, daquelas que deixam o coração na garganta.

Gweniver é uma protagonista que não se contenta com pouco: determinada, ambiciosa e quase teimosa demais, o único objetivo dela é ser reconhecida. E é aí que mora a magia deste livro. Ela não é aquela personagem “boazinha” e facilmente amável. Na verdade, demorei bastante para simpatizar com ela, e isso é maravilhoso. Paloma cria uma mulher real, cheia de falhas, contradições e desejos nem sempre nobres. Em vários momentos, minha vontade era segurar Gweniver pelos ombros e gritar: “Garota, acorda! Você ama esse homem!”

Henrique, por sua vez, conquistou meu coração rapidinho. E ele não é o único: todos os personagens aqui têm sua própria importância e carregam suas próprias doses de ambição. Tomaz, então… impossível não se apegar. Já Vicente, prefiro não dizer nada e deixar vocês conhecerem pela leitura.

A escrita da autora é viciante. Fluida, direta e emocional na medida certa, ela te puxa para dentro da trama sem pedir licença. E quando você percebe… já era. Está emocionalmente comprometida e caminhando rumo a um final que vem como um soco. Além disso, ela vai colocando de forma sutil sinais de abwso, que para a protagonista pode passar batido, mas para quem está lendo não.

E sobre esse final? Eu estou em choque até agora. Foram necessárias algumas respiradas, muita digitação frenética, e sim, surto no direct da autora, porque eu simplesmente não esperava. Mas ela fechou com chave de ouro.

Se você gosta de histórias intensas, personagens imperfeitos e um plot que te faz repensar tudo, esse livro precisa entrar na sua lista.

Dsiponível na Amazon e Kindle Unlimited.

Já leram algo da autora?
Beijos!
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Título: Literatura, Pão e Poesia
Autor(a): Sérgio Vaz 
Editora: Global Editora
Páginas: 208
Ano: 2020
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Sérgio Vaz é o tipo de autor que a gente lê com a alma desarmada, pronta para sentir, e ainda assim sai da leitura querendo mais. Nesse livro, ele faz o que sabe como ninguém: transformar a realidade crua em versos que aquecem, inquietam e lembram que a poesia nasce justamente das fissuras do mundo.

Em Literatura, Pão e Poesia, o autor passeia entre crônicas e reflexões que carregam o cheiro da rua, das pessoas que raramente ganham voz, dos cenários que costumamos atravessar correndo, sem olhar. Ele escreve como quem observa o cotidiano com respeito e coragem, oferecendo um espaço de escuta para aqueles que vivem à margem e, muitas vezes, são tratados como se fossem invisíveis.


O mais bonito é como ele equilibra dureza e delicadeza. Mesmo quando fala de injustiça, de falta, de cansaço, existe sempre uma fagulha de humanidade brilhando no meio do texto. A leitura deixa a sensação de que a poesia pode ser um gesto de resistência e também de afeto. Vaz lembra que, para além das dores, ainda existe sonho, ainda existe luta, e ainda existe gente.

É um livro para quem gosta de literatura que abraça a realidade sem tentar suavizá-la, mas que, ao mesmo tempo, insiste em procurar beleza onde quase ninguém enxerga. Sérgio Vaz é um presente, e mais uma vez entrega uma obra que toca, provoca e permanece.

Qual seu livro favorito do autor?
Beijos!
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1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Minha inspiração nasceu do que parece simples: o dia a dia. As conversas no ônibus, os silêncios da casa, os olhares que encontro pelos caminhos, os lugares que visito e as pessoas que amo (ou apenas observo de longe). É dessas pequenas vivências que surgem os grandes dilemas humanos que me movem a escrever: o luto, o sentimento de não pertencer, o medo e a beleza das escolhas que fazemos.

A escrita, para mim, é uma forma de cura e reflexão. Quando visto tudo isso com o manto da fantasia, fica mais fácil olhar de frente para dores profundas, sem perder a esperança. Não escrevo apenas para entreter, escrevo para tocar o leitor em algum ponto sensível da alma, para que, ao fechar o livro, ele se sinta um pouco diferente de quando o abriu: mais acolhido, mais consciente de si, talvez um pouco mais inteiro.

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Costumo dizer que minha primeira grande influência foi a minha própria casa. Minha mãe é professora e, desde cedo, vivi cercada por livros. As estantes eram quase criaturas vivas, cheias de vozes me chamando. Cresci como uma leitora voraz, não sei ficar sem ler. Sidney Sheldon me ensinou a amar tramas cheias de reviravoltas; George R. R. Martin, a não ter medo da complexidade e da dor; Stephenie Meyer, a força de um romance que também fala de pertencimento. Cada um, à sua maneira, ajudou a moldar a autora que me tornei.

Mas o grande divisor de águas foi Julia Quinn. Com sua narrativa fluida, intensa e, ao mesmo tempo, leve, ela me mostrou que até os acontecimentos mais corriqueiros do cotidiano podem se transformar em tramas avassaladoras, cheias de emoção e encantamento. Mais tarde, já na vida adulta, mergulhei na literatura nacional e descobri um tesouro inesgotável: Raphael Montes, Paula Pimenta, Carla Madeira, entre tantos outros, ampliaram meu olhar, enquanto o legado de nomes como Machado de Assis, Clarice Lispector e Ariano Suassuna sempre me lembra de onde viemos e da força da nossa literatura.

Por tudo isso, sempre deixo um convite: leiam autores nacionais. Há muitos mundos, vozes e histórias poderosas nascendo aqui, na nossa própria terra.

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
O bloqueio criativo é, para mim, um lembrete de que a arte também respira. Sou muito disciplinada e gosto de cumprir as metas que estabeleço,  inclusive na escrita, mas aprendi que criatividade não se força. Quando o bloqueio chega, é hora de soltar a caneta (sim, eu ainda escrevo à mão antes de passar para o computador) e olhar para o mundo fora das páginas.

Leio, brinco com meus filhos, abraço meu marido, deixo a vida me inspirar de novo. Às vezes, o que a mente precisa não é de mais esforço, e sim de silêncio, de pausa, de presença. É nesse intervalo entre uma respiração e outra que as ideias voltam — mais vivas, mais sinceras e, quase sempre, mais fortes do que antes.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
A jornada na escrita não é um mar de rosas mas, ainda assim, é o caminho mais incrível que eu poderia escolher. Um dos meus maiores desafios é conciliar o tempo: trabalho o dia inteiro e ainda sou mãe de três filhos, dois deles autistas. Entre terapias, rotina da casa, demandas do dia a dia e o cansaço, encontrar espaço para sentar, respirar e escrever exige disciplina, renúncia e, muitas vezes, escrever nas brechas: de madrugada, no intervalo, quando todos já dormiram.

E quando o manuscrito finalmente fica pronto, vem a próxima fase do desafio: encontrar espaço no mercado editorial, divulgar o livro e ser vista em meio a tantas obras incríveis que já existem por aí. Ninguém disse que seria fácil, não é mesmo? Então escolhi abraçar o processo: busco aprender sempre, me reinventar, entender o mercado, testar novas formas de alcançar leitores e fazer o melhor que posso com os recursos que tenho agora. Porque, no fim, cada passo — por menor que pareça — me aproxima dos leitores que estão esperando exatamente a história que eu tenho para contar.

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Para mim, o melhor da escrita é justamente o encontro com o leitor. É ouvir como a história o envolveu, o fez refletir, o que ele amou, o que o irritou, o que o fez rir ou chorar. Esse diálogo depois do livro pronto é mágico, é quando percebo que aquilo que nasceu no silêncio do meu caderno encontrou abrigo no coração de alguém.

Uma das experiências mais marcantes que vivi foi com o meu livro “João e o Pé de Sonho”. Uma mãe me contou que o leu para o filho de seis anos e, à medida que a história avançava, ele foi ficando muito emocionado. Em certo momento, virou para ela e disse que o João era igual a ele, que enxergava o mundo como ele. O livro fala sobre o autismo, e saber que uma criança se reconheceu ali, se sentiu vista e compreendida, me emocionou profundamente. Momentos como esse me lembram por que escrevo: para que, em alguma página, alguém finalmente se sinta menos sozinho.

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Meu processo de escrita é, literalmente, um exercício de caos e paixão. Não existe um “momento ideal”, escrevo quando dá, onde dá. Às vezes é de madrugada, quando todos já dormiram; outras vezes, no horário de almoço ou enquanto espero meu filho entre uma terapia e outra. Cada minuto é uma chance de colocar no papel um pedaço do que vive dentro de mim.

Costumo começar definindo o tema central da história. Pesquiso muito: mitos, lendas, símbolos, tudo o que possa expandir meu olhar sobre aquele universo. Depois traço um esboço com o início, meio e fim que imagino… mas, quando começo a escrever, deixo a imaginação tomar as rédeas. Gosto de sentir a trama junto com os personagens: rio, choro, me revolto e me apaixono com eles. É uma experiência quase fora do tempo, como se eu deixasse o mundo real por instantes e viajasse para dentro da história. Quando volto, trago comigo um pedacinho desse outro universo e é isso que faz tudo valer a pena.

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Espero que, ao lerem minhas histórias, os leitores encontrem nelas um espelho — ainda que mágico — da própria jornada. Que se reconheçam nos personagens, nas dores e nas escolhas que eles enfrentam, e que, de alguma forma, cada página desperte uma reflexão sobre a própria vida. Quero que, ao fecharem o livro, sintam-se um pouco menos sozinhos neste mundo repleto de pressões, dúvidas e contradições.

Acredito que todos somos feitos de luz e sombra, e é justamente o que fazemos com elas que nos define — não os dons, nem os poderes, mas as escolhas. Se minhas histórias puderem lembrar alguém de que sempre é possível recomeçar, recalcular a rota e transformar o próprio destino, então já terei cumprido o meu propósito. Porque, no fim, a magia mais poderosa é a de continuar acreditando em si mesmo.

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Escrever, escrever e — claro — continuar escrevendo! 
Em janeiro, lanço Entre Feitiços e Vampiros pela editora Flyve, uma romantasia intensa e envolvente que marca uma nova fase da minha trajetória. A história traz a colisão de dois mundos e um amor proibido entre uma feiticeira e um vampiro — luz e sombra, magia e instinto, dever e desejo.

Além desse lançamento, pretendo continuar expandindo meus universos literários, explorando novas histórias e personagens que provoquem reflexão, emoção e encantamento. Quero seguir tocando corações, mostrando que a fantasia pode ser uma ponte poderosa entre o imaginário e o que temos de mais humano. Afinal, enquanto houver histórias para contar, haverá esperança.

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Se eu pudesse deixar um recado, seria este: nunca deixem de ler.
Os livros são portais, cada página é uma porta que se abre para novos mundos, novas formas de sentir, de pensar, de existir. A leitura nos amplia, nos cura e, acima de tudo, nos conecta.

E, quando abrirem um livro nacional, façam isso com o coração aberto. Há autores incríveis neste país, cheios de histórias pulsando nas veias, transformando a realidade com palavras que nascem daqui, do nosso chão. Dêem uma chance à literatura brasileira: ela é viva, diversa, emocionante e fala diretamente com a nossa alma.

Aos leitores do Lost Words e aos que ainda vão me conhecer, deixo um convite: permita-se ser tocado pelas histórias. Talvez uma delas mude o seu olhar sobre o mundo… ou sobre si mesmo. Porque ler é, no fundo, o maior feitiço que existe, aquele que desperta a magia que já vive dentro de nós.

Sobre sua(s) obra(s):

Sinopse Entre Feitiços e Vampiros - Ainda não tem capa:
Ela nasceu da luz.
Ele carrega as sombras no sangue.

Mas o destino os uniu e não aceita arrependimentos.

Maya sempre foi ensinada a temer a escuridão.
Mas quando uma fenda entre os mundos ameaça destruir Eltherys, ela é forçada a unir forças com Oliver, um vampiro de olhos lilás e passado amaldiçoado.

Ele deveria ser seu inimigo.
Mas é nele onde ela encontra respostas.
E um amor proibido que pode salvar – ou condenar – tudo o que jurou proteger.

Em meio a feitiços antigos, segredos enterrados e batalhas sangrentas, Maya precisará decidir se abraça o poder que corre em suas veias… ou se renuncia à única chance de impedir o fim.


Sinopse: Melody sempre se sentiu diferente das outras garotas da sua idade. Com todos os dilemas de uma adolescente, ela não se encaixava nos grupos da escola. 
A solidão era parte do seu cotidiano. 
Era como se ninguém enxergasse o mundo da mesma maneira que ela. O único local em que se sentia segura e feliz era diante do mar. 
Quantas vidas o oceano abriga? 
Quantas espécies ainda não foram descobertas? 
Quantos mistérios se escondem em suas profundezas? 
Essas perguntas reverberavam em sua mente, como um lembrete de um mistério que parecia ecoar para ser revelado. 
Mas, ao descobrir sua origem e o motivo de o mar ser tão significativo, Melody precisará lidar com as consequências. 
Será que ela saberá lidar com essa descoberta? - Compre aqui!


Sinopse: Ao receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista do meu filho, percebi que conhecia muito pouco sobre o assunto. O diagnóstico assusta, paralisa, desnorteia… A busca por conhecimento foi essencial para auxiliar minha família nessa jornada. Infelizmente, muitas pessoas ainda não têm informações corretas sobre esse transtorno. ‘João e o Pé de Sonho’ explica de forma lúdica algumas características do autismo e nos mostra que com informação, respeito e tolerância podemos superar todas as dificuldades. Embarque nessa aventura e venha conhecer o mundo através dos olhos de João. Um menino alegre e sorridente que não se sente diferente de ninguém. Afinal, todos nós, neurotípico ou neuroatípico, somos únicos e especiais! - Compre aqui!


Sinopse: Sob a sombra da guerra, ergue-se algo maior que ruínas. Quando o rugido das armas silencia, ela permanece: invisível, implacável. O peso dos silêncios, os olhares que temem o passado, as ausências que jamais se preenchem. Cada sobrevivente carrega cicatrizes que não se veem, destinos rasgados, memórias que latejam como feridas abertas. Não há heróis — há quem continue, passo após passo, entre as cinzas.

Neste cenário de devastação, duas almas desafiam o impossível: proteger uma intensa história de amor. Entre a vontade de esquecer e a necessidade de lembrar, eles descobrem que só encarando a dor é possível impedir que a história se repita. Até onde o amor pode ir para reescrever um destino? E o que sacrificamos para que a esperança não morra? - Compre aqui!


Sinopse: Contos Embaralhados trabalha os gêneros textuais de uma forma bem divertida. Aqui, os contos clássicos tornam-se atuais e os personagens que habitam o imaginário infantil reforçam a importância da leitura! - Compre aqui!

Sobre o(a) autor(a):


Juliene Mattos é natural de Belo Horizonte/MG. Jornalista, casada e mãe de três filhos é apaixonada por fantasia, filmes e séries. Cresceu rodeada por livros e se tornou uma leitora voraz. Sua vasta experiência no universo do teatro e da dança contribuiu ainda mais por sua paixão pelas diversas manifestações artísticas. Com o passar dos anos, seu interesse pela literatura aumentou, e agora pretende conquistar os leitores com histórias que toquem o coração e, ao mesmo tempo, provoquem reflexões. É também autora dos livros Contos Embaralhados (2020), João e o Pé de Sonho (2024), A Herdeira do Mar e o Reino Submerso (2025) e Entre Feitiços e Vampiros (2026).

Instagram do Autor(a) | Compre seu(s) livro(s) AQUI!
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1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Acredito que todo leitor aficionado por literatura sonha um dia em escrever. Eu era um leitor e agora escrevo. Para mim, um processo mais do que natural. No entanto, eu era um tanto melindroso. Queria seguir os passos de Saramago, por exemplo, que só começou a escrever para valer depois dos 50 anos, quando achou que tinha bagagem e conhecimento o suficiente para se aventurar nessa empreitada. Isso mudou quando eu me dei conta que posso morrer antes do 50. O cemitério está cheio de sonhos enterrados; não queria ser mais um. 

2 -  Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Um já citei. Saramago. O Evangelho Segundo Jesus Cristo, para mim, é um monumento artístico e filosófico. Mas muitas outras obras me influenciaram. Memórias Póstumas de Brás Cubas, por exemplo, é o livro que mais me marcou. Costumo dizer que eu era uma pessoa antes de lê-lo, e, ao terminá-lo, era outra. Também tenho uma grande paixão pelas obras de J.R.R. Tolkien (li quase todas) e Dostoievski. Outros que me são muito caros são: Ursula Le Guin, Asimov, Haruki Murakami, George Orwell (1984 é o livro que me fez amar Ficção Científica), Aldous Huxley, Jorge Luis Borges, Clarice Lispector, George R. R. Martin (autor que conheci pessoalmente e tenho autógrafo — sim, vou me gabar mesmo), Guimarães Rosa, Bernard Cornwell, Friedrich Nietzsche, Elena Ferrante e muitos outros. Todos eles, acredito, contribuíram um tanto para meu estilo.

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Isso pode ser um pouco polêmico, mas não acredito em bloqueio criativo. Às vezes empacamos, ficamos desmotivados ou desinteressados pelo que estamos escrevendo, mas criatividade nenhuma fica bloqueada. Ela não é uma torneira que pode entupir. Isso vem da ideia de que a literatura — ou a arte em geral — é movida por inspiração ou uma vontade divina. Arte é trabalho, e como qualquer trabalho, exige compromisso. Criatividade é justamente a capacidade de resolver problemas com os recursos que temos. É usar o simples para solucionar o complexo. Se um escritor está com a “criatividade bloqueada”, ele precisa perguntar a si mesmo se o que o atrapalha é, de fato, a história que está escrevendo ou um problema externo. Bloqueio nenhum resiste a bom condicionamento físico, saúde mental em dia, noites bem dormidas e disciplina.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Enfrentei o desafio que todo escritor enfrenta: lidar com as prioridades do dia a dia. Trabalho, família, estudos. Se você não organiza seu tempo, a escrita sofre. Hoje consigo conciliar lazer e ocupação sem muito drama, escrevendo quase todos os dias.

5 – Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
A grande maioria das minhas experiências com leitores foi positiva. A mais memorável, sem dúvida, foi o dia em que um grupo de leitura aqui da minha cidade, Manaus, me chamou para um café da manhã para discutir meu livro. Foi incrível, não só porque pude falar pessoalmente com leitores sobre a minha narrativa e meus personagens, mas porque conversei sobre temas e assuntos que só pude abordar comigo mesmo por mais de dois anos. Escrever um livro é uma atividade muito solitária, então, quando a oportunidade de falar sobre ele surge, o assunto e a empolgação transbordam.

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Eu chamo meu processo de escrita de “Viagem sem roteiro”. Um híbrido assimétrico entre o escritor jardineiro e o escritor arquiteto. Isto é, não planejo minha história rigidamente ou elaboro um roteiro fechado, mas também não monto a narrativa sem um norte. Antes de começar uma história, já penso no final, nos destinos dos personagens e no tema. Claro, não me acorrento a isso e muitas vezes deixo os acontecimentos e personagens me levarem (às vezes até torço para que eles superem o destino que lhes dei), mas sempre me oriento pelo final e pela mensagem que quero passar. É como se o final fosse meu “destino”, os personagens (portadores da mensagem) minha “bússola” e a narrativa e os acontecimentos “a viagem”.

Sobre minha rotina, escrevo de segunda a sexta, sempre que termino minhas obrigações do trabalho — quanto mais produtivo sou, mais tempo tenho para escrever.

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
O de sempre: espero que gostem e se entretenham das mesmas formas que me diverti e fui feliz ao escrever essas histórias.

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Estou escrevendo o último livro da minha trilogia, a saga Syntagma. Esse terceiro livro, chamado Deus do Nada, ocupa hoje 100% da minha atenção. Claro, penso nos projetos seguintes, inclusive em livros únicos que não estejam atrelados a uma saga extensa ou supercomplexa, mas, por enquanto, isso está apenas no reino das ideias. Quando a saga terminar, pensarei com mais cuidado nisso. Mas ideias não faltam, todas bem empolgantes.

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Ah, que leiam. Leiam sem parar. E, é claro, deem mais chances a autores nacionais. Vão se impressionar com a qualidade que vão encontrar, se se permitirem a isso.

Sobre sua(s) obra(s):


Sinopse: E se a humanidade acabasse e os únicos sobreviventes fossem androides?

Fim das Religiões é uma história sobre o legado da humanidade e o colapso do futuro. Sobre personagens perdidos, mutilados pelo ódio, e sobre o amor, incompreendido pelos que já não estão mais vivos. É um livro que, tentando fugir do lugar-comum, aborda temas complexos com fluidez e honestidade. O transumanismo através de olhos caridosos; a singularidade virtual sem palavras obscuras; o existencialismo de coração aberto. - Compre aqui!


Sinopse: Culto às Máquinas continua a história de Fim das Religiões.

Saturno, em seu novo lar, precisa lidar com traumas e a incerteza sobre o futuro. Pedro, do outro lado do continente, tenta se adaptar à sua nova condição — o conhecimento lhe deu um poder que nunca esperou. Enquanto isso, Vivet, a maior cidade do mundo, enfrenta desafios políticos e sociais. Já Belalux, a capital do Império Solar, se prepara para um grande conflito. Estaria a Fronteira Vermelha preparada?

Uma sombra densa paira sobre o mundo da autoespécie. - Compre aqui!


Sinopse: Alguns dizem que o futuro é imprevisível. Outros, que ele se repete. Para Ana, uma jornalista, o futuro já está acontecendo. Em uma visita a uma ONG de ativistas jurídicos, ela conhece Soteria, uma inteligência artificial especializada em direito civil e penal. Ana quer saber mais sobre a atuação da IA, que se consagrou como uma defensora dos direitos dos mais pobres e desassistidos, tendo inúmeras vitórias em tribunais contra governos e grandes corporações. A entrevista, portanto, parecia ser promissora, mas, no decorrer da conversa, a jornalista descobre algo assombroso. O homem talvez não consiga prever o futuro, mas as equações das máquinas conseguem. - Compre aqui!

Sobre o(a) autor(a):


L. Z. X. Maia é manauara, graduado em economia pela Universidade Federal do Amazonas. Apesar da formação, sempre foi um amante da literatura. Tem como influências Machado de Assis, Dostoievski, Nietzsche, George R.R. Martin, Ursula le Guin e Asimov. Leitor de fantasia e grandes clássicos, gosta de navegar entre o mágico e a escuridão sólida da alma.

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1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Sempre gostei de imaginar histórias, tanto originais como derivadas de livros que eu lia, ou filmes/desenhos a que eu assistia. Às vezes imaginava cenas que não existiam, finais alternativos... então ia escrever, criar minhas próprias histórias a partir dali. Isso começou bem cedo, inclusive com desenhos, quando criança – os meus tinham legendas e balõezinhos, eram como ilustrações das histórias que eu queria contar. 

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Diretamente no estilo de escrita: Malba Tahan, Érico Veríssimo e, um pouco mais tarde, Marion Zimmer Bradley. Como inspiração: além dos três, Tolkien, Michael Ende, Cecília Meireles e Jack London, para citar só alguns. 

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Tenho alguns truques. Ouço música, vejo filmes, dou um passeio, ou então vou pesquisar para escrever alguma outra história. Atualmente lido muito com compromissos e prazos, principalmente de contos para coletâneas, então preciso me disciplinar para escrever mesmo quando não me sinto muito inspirada.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Acho que o mesmo de quase todos os escritores brasileiros e muitos de outras partes do mundo: ser lida. Atrair leitores para o meu universo, que leiam, indiquem, comentem, multipliquem... Como autora publicada, enfrento o mesmo problema, o de fazer minhas obras se tornarem conhecidas e interessantes ao ponto de alguém querer adquiri-las.

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Vou contar uma muito legal e uma nem tanto. No primeiro caso, uma leitora me disse que a leitura do meu livro “Anna e a Trilha Secreta” deu uma ajuda poderosa para ela sair da depressão, e que depois de lê-lo começou a escrever histórias também. No segundo, uma avó desistiu de comprar o mesmo livro para o neto, apenas por ter uma menina como protagonista. Foi chato ouvir isso... Mas, bem, bola para a frente. E, se alguém quiser ler um livro juvenil com menino como protagonista, eu tenho “Orlando e o Escudo da Coragem”, vencedor do Prêmio Odisseia! XD

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Não exatamente uma rotina. Eu trabalho de segunda a sexta na Biblioteca Nacional e tento criar períodos diários para a escrita, para tomar notas e para pesquisar a fim de mais tarde escrever. Em geral, é de manhã cedo, antes que todos acordem; algumas horas no fim de semana; e às vezes à noite, durante a semana. Mas, quando estou “embalada”, ou quando tenho um prazo muito apertado, escrevo na barca, na hora do almoço, enfim, a qualquer hora e na hora que der. 

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Espero que eles tenham prazer na leitura e que ela os estimule a procurar novos livros, novas aventuras. E, se possível, que um dia se lembrem dos meus livros entre as obras “guardadas na memória e no coração”, seja por tê-los feito refletir, acolhido em circunstâncias difíceis, instigado a conhecer algo novo ou simplesmente proporcionado bons momentos,

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Estou retomando a escrita de um conto de fantasia sombria. Tenho mais dois de aventura para escrever, para diferentes coletâneas. Depois devo continuar escrevendo contos que pretendo reunir em três livros distintos: um de contos sombrios e de terror, um de aventura e outro de contos insólitos que, juntos, contam uma história familiar.

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Fico feliz por vocês gostarem de ler e honrada por sua visita a um dos meus universos, ou quem sabe mais de um. Sintam-se em casa! 

Sobre sua(s) obra(s):


Sinopse: Há muitas eras, em um reino cujo nome ficou esquecido, um caçador recebeu uma estranha ordem de sua rainha: escoltar a princesa até a floresta e ali matá-la, levando o seu coração como prova de que a missão fora cumprida. Todos sabemos o que aconteceu a partir daí… mas apenas no que se refere à princesa. O que teria acontecido com o caçador?

O Caçador é o primeiro romance de Ana Lúcia Merege (autora de O Castelo das Águias e curadora das coletâneas Medieval e Duendes) e retorna 25 anos depois de sua primeira edição. Aqui, ela convida o leitor a percorrer uma das possíveis trajetórias do personagem, que passa por mil peripécias a fim de encontrar a sua floresta livre. Assim, ele pesca no rio um par de botas mágicas, presencia o encontro entre a Fera e o pai da Bela, ajuda um príncipe a despertar uma princesa que dorme… até que, finalmente, encontra uma história na qual tem a chance de desempenhar o papel principal.

Repleto de aventura e evocando a magia dos contos de fadas, esta é também a viagem de um jovem em busca de sua identidade: uma jornada às vezes dura, às vezes divertida, mas que, mais cedo ou mais tarde, todos nós somos levados a empreender. - Compre aqui!


Sinopse: Uma criatura espreita nas florestas em torno da pequena aldeia de Salmon Pond, atacando brutalmente pessoas que partiram para as terras gélidas do Klondike em plena corrida do ouro. O jovem Jack London é um desses aventureiros e, assombrado pela violência das mortes, torna-se aliado do oficial Slocum, da Polícia Montada do Canadá. O que o rapaz não esperava é que essas investigações lhe trouxessem revelações inquietantes sobre as pessoas e a terra que o cercam.

Jack London e a criatura de Salmon Pond é uma aventura misteriosa que se revelará a cada rastro, a cada pegada. Assinada por Allana Dilene e Ana Lúcia Merege, é uma homenagem às obras Chamado Selvagem e Caninos Brancos, bem como aos contos de Jack London no Alaska e Klondike. É também um convite às regiões inóspitas do mundo onde a natureza domina e subjuga até os mais corajosos. - Compre aqui!


Sinopse: O Mundo Antigo era repleto de encantos e mistérios. Monstros, titãs e o capricho dos deuses interferiam na vida dos mortais, sem falar na ameaça constante que eram as guerras, invasões e pirataria. Naqueles mares, por séculos, navegaram os fenícios, comerciantes e pioneiros em rotas secretas, cuja mestria e artimanhas foram cantadas até mesmo nos versos de Homero.

Suba a bordo do Fênix e conheça o astuto e determinado capitão Balthazar de Tiro e seu jovem companheiro Lísias, um heleno com alma de poeta. Após roubar um artefato mágico criado pelo deus egípcio Thoth, os dois viajam no tempo, indo parar em diferentes épocas e lugares. Do labirinto de Creta à Jerusalém do Ano Um, passando pela mítica Tartessos e pelos bastidores da comédia grega, este livro irá narrar suas jornadas cheias de perigo e aventura, na companhia de heróis e criaturas mágicas.

Os Pilares de Melkart: viagens de Balthazar e Lísias é o novo livro de Ana Lúcia Merege (de O Castelo das Águias e muitas outras histórias), com ilustrações de Ericksama, e traz cinco narrativas originais inspiradas pelos mitos e textos clássicos, com algumas referências contemporâneas, porém carregadas pelo melodioso sussurro das musas. Abra as velas e desbrave esses mares que desafiam os espíritos mais destemidos. - Compre aqui!


Sinopse: O Reino Invisível sempre esteve perto de nós. Além dos círculos de pedra, no coração das florestas e em dimensões escondidas por frágeis barreiras, uma raça muito antiga nos espreita com olhos cheios de paixão, curiosidade e sabedoria – mas também inveja e maldade. Os duendes vivem em um universo cruel e violento, repleto de traição, vingança e crianças roubadas. E basta nos lembrarmos das histórias que os mais velhos contam para saber que eles não são as criaturinhas adoráveis mostradas nos modernos livros infantis.

Explore a faceta mais sinistra do Povo Pequeno em Duendes – contos sombrios de reinos invisíveis, organizado e com um conto de Ana Lúcia Merege, especialista em literatura fantástica e autora de O Castelo das Águias.

Os autores Diego Guerra, Isa Prospero, Luiz Felipe Vasques, Daniel Folador Rossi, Cristina Pezel, Aya Imaeda, Sid Castro, Silas Chosen, Simone Saueressig e Eduardo Kasse percorrerão os caminhos do terror e da fantasia, viajando pelos mitos das culturas eslava, japonesa e latino-americana. Então retornarão para o mundo contemporâneo, mas nele o povo feérico também habita. Nenhum lugar é seguro.

Portanto, muito cuidado ao passar por um círculo de pedras, e não se esqueça de deixar uma oferenda diante do fogão. Abra este livro com cuidado. Em cada página, os duendes estão à espera, prontos para encantar os incautos e arrastá-los para a escuridão dos seus reinos mágicos. - Compre aqui!


Sinopse: Contos de fadas sempre foram sombrios. Tanto os anônimos, transmitidos por gerações até se fixar em registros como os de Perrault e dos Irmãos Grimm, quanto os autorais, como os de Andersen e da Madame d´Aulnoy, levavam seus protagonistas a enfrentar perigos, a conhecer a traição e o abandono, a presenciar violência e crueldade. Mesmo as histórias com final feliz podiam ser perturbadoras – e assim dialogavam com os medos e angústias de seus leitores, dando-lhes forças para vencer os desafios do mundo real.

Versões recentes procuraram suavizá-los, retirando os elementos assustadores, incluindo canções divertidas e animais falantes. No entanto, há quem prefira o retorno às origens, como provam os autores desta coletânea: cada qual a sua maneira, revisitaram contos de fadas para criar narrativas que revelassem seu lado sombrio. Com Ana Lúcia Merege como guia e desbravadora, adentraram o ar misterioso das matas os autores Allana Dilene, Oscar Nestarez, Carol Mancini, Liège Báccaro Toledo e Diego Guerra. O resultado é um mosaico que vai do gótico ao moderno, da Rússia medieval ao Brasil contemporâneo, de um desfecho horripilante a uma vingança tão saborosa quanto cruel.

Em Contos de Fadas Sombrios, caminhe por bosques antigos, de árvores retorcidas, habitados por bruxas e lobos. Entre na floresta das histórias herdadas de nossos antepassados e da qual, vencidos os medos, sairemos mais fortes do que nunca. - Compre aqui!

Clica aqui para conhecer todas as obras da autora!

Sobre o(a) autor(a):


Ana Lúcia Merege é autora de vários livros de fantasia, tais como “O Caçador”, “O Castelo das Águias” e “Os Pilares de Melkart”, publicados pela editora Draco. Organizou e participa de coletâneas de fantasia e terror. Como pesquisadora, publicou vários artigos e os livros “Os Contos de Fadas : origens, história e permanência no mundo moderno” (Editora Claridade) e “História do Livro : marcos e transformações” (Fundação Biblioteca Nacional). Vive em Niterói – RJ com marido e filha, trabalha com os manuscritos da Biblioteca Nacional e tem paixão por viagens, mitologia e contos de fadas.

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1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Sinceramente, seria mentira afirmar uma data. Sempre amei me envolver com a criação de histórias. Antes de escrever propriamente, eu ficava horas jogando bolinhas na parede e narrando tramas para mim mesma. Mas o impulso real, a vontade de publicar um livro na Amazon, veio de dois fatores preponderantes:
1° — Uma obra que publiquei no Wattpad e recebeu um retorno muito gratificante dos leitores;
2° — Quase um ano inteiro perdido trabalhando de CLT. Tive um desgaste físico e psicológico muito grande e precisava de um lugar para despejar tudo.
E aí nasceu Sob a Correnteza.

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Costumo dizer que cada pedaço de cultura que já consumi, de alguma forma, virou minha arte. Mas como seria impossível mencionar tudo, aqui vão alguns: todos os livros sáficos da Taylor Jenkins Reid, Segundo Clichê da Line Cunha, Classe 309 da Jéssica Batista e qualquer coisa escrita pela Zey Selshea.

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Não lido. Simplesmente deixo de lado quando percebo que, naquele dia, não vai sair nada. Além disso, pela minha experiência, acredito que bloqueio criativo tem muito a ver com o conteúdo da história. Por exemplo: se estou apaixonada por um enredo e ansiosa para finalizá-lo, dificilmente o bloqueio me impede de continuar.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Mesmo me considerando privilegiada por poder “só estudar”, acredito que o maior desafio é o retorno financeiro. Muitas pessoas olham para uma obra e não imaginam o quanto o autor precisou abdicar — ou ainda abdica — para chegar até ali. Sem contar que, convenhamos, ser autor independente no Brasil é muito difícil. Precisamos fazer nosso próprio marketing, muitas vezes nossas próprias ilustrações, a própria revisão... São inúmeros desafios que, às vezes, tornam o processo irritante.

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Sim! Meu primeiro livro fala sobre uma garota ex-obesa que ainda enfrenta os fantasmas do passado. E ler comentários de pessoas dizendo que se identificaram ou que a minha história mudou o dia de alguém... é algo surreal até hoje.

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Geralmente, preciso organizar a estrutura de todos os capítulos antes de realmente escrevê-los. Inclusive, faço anotações no papel para os momentos que exigem maior aprofundamento em determinados assuntos.

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Sinceramente, meu estilo de escrita gosta de dizer verdades. Claro que há romance, cenas sensuais, mas sempre coloco uma pitada de crítica social. Para mim, a leitura mudou minha vida. Me salvou. E meu desejo é que minhas obras possam ajudar outras pessoas — nem que seja apenas para se distraírem por algumas horinhas.

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Apesar de ter começado a publicar com o intuito de concluir uma trilogia, ainda não estou trabalhando no 3° livro do universo. Na verdade, estou escrevendo um romance adulto sáfico no estilo sessão da tarde: uma releitura sáfica de A Proposta. E estou muito animada para publicá-lo.

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Aos leitores, só posso pedir que deixem a literatura moldar vocês. Permitam que o mundo se abra de tal forma que a vida se torne mais bonita. Deixem que cada aspecto de cultura impregne em vocês. Afinal, conhecimento — independente da fonte — nunca é demais.

Sobre sua(s) obra(s):


Sinopse: Ela só queria sumir. De si mesma, do espelho, do mundo.
Não esperava encontrar os azuis arrebatadores de uma campeã caída.

Lívia luta todos os dias contra o espelho — com os distúrbios alimentares, a autoestima em frangalhos e o silêncio que a sufoca. Quando resolve se matricular numa academia para tentar começar de novo, jamais imaginaria que cruzaria o caminho de Valeska. Ex-campeã nacional de boxe, carrega a fama de lenda… e o peso de um desaparecimento misterioso após o auge.

Elas não deveriam se atrair. Valeska é controle e força. Lívia é caos e fragilidade. Mas algo entre elas é inevitável.

E é sob o céu do Algarve, no sul de Portugal, que tudo muda. Onde o desejo se confunde com cura. Onde os segredos pesam mais do que os socos no ringue.

Um romance sobre a colisão de dois mundos, a beleza da vulnerabilidade e o amor que nasce onde menos se espera. - Compre aqui!


Sinopse: Dark romance sáfico indie + Thriller + personagens femininas poderosas.

Tryce Navarro tem tudo aos seus pés: fama, velocidade e um palco iluminado por aplausos. Guitarrista de uma das bandas mais cobiçadas de Lisboa, ela vive entre festas decadentes, corridas ilegais e amores que não duram até o amanhecer.

Mas alguém está observando.

O homem de capuz. Uma sombra de olhos cinzentos e intenções obscuras começa a rondar sua vida como um presságio que Tryce tenta ignorar. Até não poder mais.

É quando surge Hadassa Sharabi. Ex-militar americana, fria, rebaixada após uma missão envolta em segredos. Agora, é contratada para proteger Tryce — algo que nenhuma das duas queria, mas nenhuma pode evitar.

Entre palcos e perseguições, vícios e cicatrizes, elas vão descobrir que o ódio pode ser apenas outro nome para o desejo. E que, por trás das defesas que ergueram, existem segredos capazes de destruir — ou salvar — o que resta delas.

“A vida é sobre se perder no meio de um incêndio... e aprender a se deleitar com o fogo.” - Compre aqui!


Sinopse: Cem mil euros.
Um contrato.
E uma mentira grande o bastante para enganar toda a família Carvelli.

Helena Carvelli é o tipo de mulher que não aceita perder — nem mesmo em um jantar de família.
Fria, calculista e dona de uma das galerias de arte mais promissoras da Itália, ela vive cercada de luxo, poder e aparências. Mas quando os pais insistem que chegou a hora de oficializar um casamento, Helena faz o que sabe melhor: cria um plano perfeito.
Tudo o que precisa é de uma noiva de fachada.

Diana Duarte, por outro lado, não tem nada de perfeita.
Estudante de oceanografia, carioca, e com uma pensão caindo aos pedaços para reformar, ela aceita a proposta improvável — cem mil euros para fingir ser a noiva da herdeira Carvelli durante uma semana no Piemonte.

Seria simples: alguns jantares, uma viagem para Roma, umas fotos de casal… e pronto.
Mas o problema é que nada que envolva Helena Carvelli é simples.

Entre taças de vinho, provocações afiadas e o brilho insistente de um olhar que parece decifrar tudo, Diana se vê mergulhando em um jogo perigoso. A farsa se mistura à verdade, o contrato perde o sentido — e o que começou como encenação vira um campo de batalha entre o orgulho e o desejo.

Quando a família Carvelli se reúne em sua luxuosa propriedade entre os vinhedos do Piemonte, segredos antigos vêm à tona, alianças se rompem e o controle que Helena jurava ter começa a ruir.
Presas em um teatro de aparências, as duas precisarão escolher entre manter a mentira — ou se perderem completamente uma na outra.
E, no fim, vão descobrir que o amor é o único contrato impossível de quebrar. - Compre aqui!


Sobre o(a) autor(a):


Madu é uma bacharel em direito que ainda acredita em um mundo melhor. Além disso, ama escrever histórias de amor sáficas com seu gato frajolinha no colo. É viciada em comédias românticas, história, biologia, biologia marinha (que sempre aparece em seus livros).... 
“Quero que ações positivas, sejam minha única forma de vingança” - Sonhos em tempo de guerra.

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About Amalie

Sou a Aline Goettems Picoli, mas pode me chamar de Line. Gaúcha, leitora compulsiva e viciada em séries, filmes e jogos (sim, Far Cry 4 ainda é um xodó). Autora de contos de terror e suspense e organizadora da antologia O Lado Sombrio do Folclore. O Lost Words é meu refúgio, um lugar onde divido minhas histórias, paixões e um pedacinho de mim com o mundo. Seja bem-vindo(a)!


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