Sempre fui alguém que apreciava a arte de várias maneiras. Inicialmente meu sonho era fazer quadrinhos, porque eu amo desenhar também, porém, aos poucos foi se tornando uma atividade complicada para se fazer sozinha, então, decidi partir para a escrita de livros, que se tornou algo muito mais prazeroso e um pouco menos "trabalhoso".

Adriana Falcão, Stephen King, Holly Black, Edgar Allan Poe e Emily Bronte, são apenas alguns nomes nos quais eu aprecio as obras. Também gosto bastante dos textos teatrais de teor trágico de Willian Shakespeare.

Existem várias formas de lidar com o bloqueio. No meu caso em especifico, se sinto que não estou conseguindo avançar com algum livro mas eu quero muito continuar a escreve-lo, eu paro de mexer no arquivo e vou fazer outra coisa que me de paz, mas que também me ajude a destravar.

Assistir um filme, ler um livro, ouvir a playlist da história mesmo sem estar mexendo nela..... criar uma certa "vibe" de conexão novamente com minha narrativa.

Escrever o livro é a parte mais "fácil", por assim dizer. O complicado é depois da publicação e encontrar um público que se interesse. Fazer algo que chame a atenção de possíveis leitores, ainda é meio difícil pra mim......ainda está sendo um começo de jornada, e quem sabe daqui a algum tempo eu alcance mais público.

Nesse quesito, é exatamente nisso que minha ansiedade me corrói. No evento de lançamento, meus livros disponíveis lá esgotaram. Eu fiquei super feliz, mas ninguém me diz nada sobre o que achou da narrativa, dos personagens, do enredo em si.....não me falam nada.

Nisso eu fico pensando em várias possibilidades, como de não terem gostado ou de nem sequer terem lido uma única página.

Tá....o evento foi a algumas semanas atrás apenas......só que o livro não é tão grande. E eu não quero perguntar, porque sinto que vou estar sendo chata.

Mas o evento em si foi muito bacana, teve bastante interação, perguntas e afins.

 

Eu tento escrever todos os dias. Eu sempre planejo alguns capítulos pelo menos com antecedência, porque se não planejar sei que vou acabar me perdendo no enredo. Se eu não tiver essa constância, acabo abandonando a história, então ao menos tenho que ficar planejando se por um acaso eu vá pra alguma viajem e não leve o computador, pelo menos consigo planejar os capítulos na nuvem.

Uma coisa que eu gosto quando escrevo é estar sozinha. Pode ter barulho de filme, música ou o que for.....mas uma pessoa ao meu lado, principalmente tentando falar comigo, me desconcentra um pouco.

Fantasia e distopia são meus principais gêneros de escrita, então, eu quero que os leitores viajem para outras realidades e outros mundos, conheçam novas criaturas, magias, lugares fantásticos ou até mesmo sombrios. Que consigam se conectar com os personagens, que também se conectem com os lugares apresentados.

Que toda aquela narrativa tenha um significado e que mesmo minimamente, faça com que alguém se conecte de alguma forma.

Tenho vários projetos nos quais pretendo iniciar ou dar continuidade. Meu objetivo é conseguir terminar ao menos um ou dois livros a cada ano (ano passado terminei dois). Então....sempre tenho alguma continuidade ou novo projeto sempre em andamento.

Algo que gostaria de dizer as pessoas é: Muitos autores tentam sempre colocar um pouco da sua alma naquilo que escrevem. Escrever pode ser muito prazeroso, mas também requer muita paciência, muito planejamento e uma mescla de emoções intensificadas.

Nós rimos, choramos, nos desesperamos, sorrimos, amamos.....tudo para conseguir satisfazer nossos futuros leitores.

Se uma única pessoa em meio a milhares me dissesse que gostou de algum dos meus livros, ou apenas se conectou com alguma parte, mesmo que pequena, tudo valeria a pena.

E se você é autor ou pensa em ser algum dia, apenas continue. Nunca desista do que você quer.

Um dia.....tudo vai valer a pena.