ENTREVISTA COM AUTORES #269 | Autora Micka Alves

by - segunda-feira, maio 26, 2025


1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Não teve uma inspiração em particular. Comecei a escrever muito nova, mal sabia o que era escrever. Inventava rimas, músicas, poesias e poemas. Fazia mais por diversão e sem compromisso. Mas, aos vinte e um, vinte e dois anos, comecei a escrever para exorcizar meus demônios. Estava passando por um momento nebuloso e a escrita foi minha válvula de escape. 

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Não tenho um autor que me influencie. Mas, gosto muito de mistério, drama. Então, escritores como Dan Brown, Agatha Christie e Colleen Hoover, são os tipos de autores com uma temática que gosto de escrever e ler. Meu estilo de escrita é mais novela do que romance em si. Posso dizer, que de autores brasileiros, Gloria Perez e Jorge Amado, são inspirações para mim.

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Não lidando com o bloqueio criativo hahaha! Para mim, a escrita tem que fluir. Às vezes, estou ouvindo uma música, vendo um filme ou uma série e as palavras só surgem na minha cabeça. Quem me dera, conseguir escrever cinco livros por mês! Mas, comigo não funciona assim. Só deixo a criatividade fluir. 

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Olha, até agora, os mesmos desafios que os escritores nacionais enfrentam. Divulgação, decidir sobre as artes da obra, a capa, ter investimento para todos os elementos do livro. Fazer boa parte do trabalho sozinha. Estudar e ler, para melhorar a escrita e aprender. Investir em bons cursos. Hoje em dia, autores nacionais, não só escrevem. Eles fazem marketing, revisa textos, diagrama, tem que saber mexer com informática, faz pesquisa de mercado, enfim, autores brasileiros são faz tudo! 

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Ainda não! Espero ter uma profunda conexão com os leitores um dia. Que minhas palavras possam alcançar alguém e que essa pessoa sinta simpatia e empatia com minhas histórias e personagens.

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Não tenho rotina específica. Até gostaria de ter, facilitaria muito escrever, contudo, mesmo tentando, não consigo escrever por imposição. Tem que ser natural. Tem vezes que eu acordo de madrugada, porque sonhei com algo e sento para escrever. E vezes, que sento na frente do computador e as palavras só surgem. 

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Que eles se reconheçam nos meus personagens. Sabe, quando estamos lendo algo e automaticamente, lembramos de nós mesmos ou de uma situação pela qual passamos? Então, espero que um dia, isso aconteça com meus livros. Quero que os leitores, associem personagens (principalmente os vilões. Adoro criar vilões), a mim. Seria, gratificante. 

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Tem vários projetos ainda não postos no papel. Escrevo para o público LGBTQ+, porém, pretendo escrever para outros públicos. Quero escrever mais dramas e romances que fazem chorar e torcer para protagonista encontrar o amor ou a redenção. 

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Minha mensagem é: “sempre acreditem em si. Na sua capacidade, na sua força e na vontade de ser. Ser alguém, algo para alguém. Se inspirem na vida, nas suas experiências pessoais. Creiam, tudo é possível. Basta ter garra, resistir. Sei que é difícil ser forte o tempo todo, carregar um peso imenso nas costas. Por experiência própria, não desistam, mesmo que queiram desistir a todo instante. Um dia, algo muito bom irá acontecer, uma porta irá se abrir e, nessa hora, toda a luta, valerá a pena. Se não tiver ninguém por você, seja esse alguém para si mesmo!

Sobre sua(s) obra(s):


Sinopse: Juan Matteo Castillo, herdeiro de uma poderosa família mexicana, só queria fugir da dor e reencontrar a arte que tanto ama. Mas ao escapar de seu ex-abusivo, encontra abrigo — e destino — nos braços de um estranho salvador, Francis Moreau, um renomado modelo e ator.
Dias depois, Francis acorda de um coma sem memória, tudo parece um borrão — exceto a presença marcante de um misterioso namorado do qual ele não se lembra. O que aconteceu naquela noite fatídica?
Um tiro muda o curso das vidas de ambos. Memórias perdidas, amores inesperados e passados sombrios colidem em uma história arrebatadora.
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Sobre o(a) autor(a):


Codinome, Micka Alves. Escritora do conto, O Natal Me Trouxe Você?, lançado em 25/12/2024 e  do livro Eyes, lançado em 25/04/2025, pela editora Calíope. Eyes é o primeiro livro da série IDFY… (I DON’T FORGET YOUR…) 39 anos, solteira (Graças a Deus), signo de leão, mãe, moradora do Rio de Janeiro, capital. Desses trinta e nove anos, escrevo, não profissionalmente, há dezessete. Formada na faculdade da vida (clichê). Fiz algumas graduações como: Física Médica, Biomedicina e Gastronomia, contudo, não concluí os cursos. Formada no curso Técnico de Radiologia.  Fui acusada pelo meu professor de história, Wolney Malafaia, de escrever respostas longas na prova e ele foi um dos primeiros a enxergar essa minha propensão. Escritora de fanfics de Naruto, fujoshi e geek. Amo assistir animes, filmes, séries e documentários. O estilo de filme que mais gosto de assistir é drama e também, alguns de terror e ficção. Recentemente, recebi os diagnósticos de TDAH e TEA e ainda estou me habituando a esta nova realidade. Amo aprender de tudo um pouco, conversar sobre muitos assuntos, relacionados ou não. Gosto mais de escrever do que ler. Planejo, um dia, fazer uma faculdade. Não sei ainda do que. Colecionadora de canecas, chaveiros e chinelos. Adoro ficar de pijama o dia todo e não sou sociável, saio pouco de casa. Uma curiosidade sobre mim: tenho uma sensibilidade olfativa muito grande e, com isso, consigo sentir cheiro de formiga. Quando a formiga morre, consigo sentir esse odor, proveniente dos feromônios que ela produz para se comunicar e afastar predadores. Dizem que isso é uma variação genética, mas, eu falo que é um superpoder hahaha! 

Beijos!

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