ENTREVISTA COM AUTORES #153 | Autor Lynn O. Vitoriano

by - terça-feira, abril 16, 2024


1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Eu não tive uma inspiração em particular. Sempre fui uma criança quieta por obrigação, as pessoas à minha volta não costumavam me escutar, me dar atenção, mas eu gostava (e ainda gosto) muito de falar. Escrever foi o meio que eu descobri para que minhas palavras alcançassem outras pessoas.

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Sequer tenho um estilo específico. Eu consumo muitos livros de muitos gêneros, são completamente diversos, escritores com escritas próprias e formas únicas. Sinto que acabei me encaixando ali entre todos eles, coletando um pedacinho de cada um dos meus favoritos e acho que isso é expresso dependendo do que eu escrevo.

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Às vezes é muito difícil. Costumo assistir, ler e sempre escutar músicas quando estou com bloqueio. Sou uma pessoa muito observadora, então sair de casa com uma visão mais analítica do que eu verei do lado de fora geralmente me ajuda muito. As pessoas estão sempre interagindo, coisas sempre acontecem, e livros são escritos inspirados naquilo que vivemos ou queremos viver.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Admito que ainda estou no início do início dela, mas já enfrentei alguns desafios. A falta de interesse das pessoas ao meu redor, que dizem amar o que eu faço, mas sequer conseguem olhar com calma para o que eu escrevo, normalmente me coloca para baixo de um jeito absurdo. Acontece com mais frequência do que eu gostaria.

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Não tenho muitos leitores, sou um escritor independente, minúsculo e que não tem muita visibilidade. Além de gostar de escrever temas levemente tabus, como romance entre familiares, romance em meio a um ambiente de crime e com mais de duas pessoas em um só relacionamento. Eu nunca gostei de escrever alguma coisa que alguém além de mim gostaria de ler. Eu escrevo para mim e não para agradar terceiros, e acho que por isso não tenho muitos leitores.

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Não tem um roteiro ou seguimento específico. Escrevo quando dá na telha, o que cai na telha. Costumo pontuar pontos que acho importante para a história, mas o caminho até lá é completamente desconhecido até para mim. Atualmente estou com zero tempo para escrever (T-T), mas sempre que consigo um minutinho, projeto minhas ideias no papel (ou documento).

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Sinceramente, eu nunca pensei nisso. Nunca quis causar algum tipo de impacto nas pessoas, talvez isso faça com que eu seja um escritor medíocre. Eu gosto de imaginar pessoas confusas ao lerem algo que escrevi, ou completamente atordoadas pelo nível que sou fora da caixinha, mas, como disse anteriormente, eu escrevo o que eu gosto de ler e, provavelmente, não vou encontrar facilmente escrito por outras pessoas.

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Tenho muitos. Atualmente, estou trabalhando na segunda obra de uma saga com 7 livros, e quero futuramente conseguir completar tudo isso. É uma história da minha primeira personagem criada e acho que ela merece isso. Um dos planos é conseguir lançar, no mínimo, dois livros esse ano. Um deles já está pronto, graças aos deuses.

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Não sei se sou a melhor pessoa para deixar algum tipo de recado, eu só sei falar de livros, sobre ler e escrever eles. Acho que poderia dizer, por experiência própria, aquela frase clichê “fazendo certo ou errado, as pessoas vão te julgar porque gostariam de estar no seu lugar”. Se você quer ser escritor mas tem medo do julgamento, acho que deveria trabalhar um pouco e estudar sobre o que as pessoas realmente querem. Elas querem te ver lá no fundo do poço com elas, então se acha que é insuficiente para algo, você será porque não terá comprometimento suficiente para tentar. Se quer ler algo que parece completamente fora da lei, mas não o faz por medo do que vão falar, bem, boa sorte. Você nunca vai viver dessa forma.

Agradeço muito o convite para participar da entrevista <3

Sobre suas obras:


Sinopse: O que fazer quando a pessoa que você ama, mesmo que te ame de volta, não está no mesmo plano que você?
Nem todos amores são platônicos ou não correspondidos.
Às vezes, sua alma gêmea é seu irmão, melhor amigo, está do outro lado do mundo ou, em raros momentos, no seu próprio reflexo..
Navegue pelo mundo de Juan, um garoto solitário, e sinta os sentimentos de quem se apaixona Paralelamente ao Espelho. - Compre aqui!


Sinopse: Lehi Bevan vive apenas com seu irmão mais velho há três anos. Eles são filhos de famosos pesquisadores e seus pais não tem tempo suficiente para cuidar e dar atenção a ambos, vivem se mudando constantemente por conta do trabalho, o que afetava a vida dos garotos. Magnum, irmão mais velho de Lehi, decidiu dar um basta e tomar a guarda provisória do irmão para si.
Este ato, provavelmente, foi o fator principal para o desenrolar dos problemas de ambos quando se tratava de relacionamentos: os dois filhos Bevan possuem dependência emocional um pelo outro. Não há ninguém no mundo capaz de separá-los.
Ninguém, claro, exceto eles mesmos. - Compre aqui!

Sobre o autor:


Aos 22 anos, Maki, nascido na Bahia e agora radicado em Curitiba, obtém duas obras: "Parallel to Mirror" e "Brotherly Love - Um Romance Nada Comum". Desde os 7 anos, Maki tece histórias, e aos 16 decidiu compartilhar seu dom com o mundo. Inspirado por romances adolescentes de todos os gêneros, ele mistura fantasia, elementos paranormais e questões reais para criar leituras cativantes e envolventes.

Beijos!

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