ENTREVISTA COM AUTORES #282 | Autor Marcos Mancini

by - segunda-feira, junho 16, 2025


1 - Qual foi sua inspiração para começar a escrever?
Eu sinceramente não sei, aconteceu, queria eu lembrar o dia que fiz meu primeiro rascunho de algo, minha primeira brasa, mas a faísca sempre estava aqui e um dia ocorreu a ignição, o incêndio da vida que não tem como fugir dela e a morte também não tem como fugir dela, a dor, o sofrimento atormentador de tantas desilusões sufocantes e uma adolescência caótica e a flor da pele em uma existência confusa e passional e posterior a gratidão e a insanidade, essa pergunta se complementa com a sua segunda e vice versa.
Mas realmente desde cedo as palavras borbulhavam, eu não entendia o que acontecia até que subitamente ocorreu-me um poema e depois outro, foi tão natural que não consigo me lembrar qual foi a primeira coisa que escrevi pois eu sempre fui um paradoxo entre o ultra romantismo de amores platônicos e sofrimentos arrebatadores na idade juvenil e visceral nos sentidos do questionamento, quando descobri que minha avó materna tinha um diário de poemas dedicados  ao meu avô e também na juventude que minha irmã me contara que nossa mãe era uma exímia escritora e manteve todos seus escritos guardados me transferindo esse tesouro que enxerguei ali a profissão e paixão da minha vida e ai depois encontrei o sangue das estrelas mergulhando sempre na madrugada da solidão na primeira inspiração do homem, a lágrima e depois o silêncio.
Quando o mundo ao meu redor gritava sem sentido, descobri que as palavras escritas eram meu santuário. Sempre escrevi para sobreviver — à realidade, à falta de sentido, e a mim mesmo.

2 - Quais autores ou obras influenciaram seu estilo de escrita?
Primeiramente minha mãe que o sacrifício de seu coração deu vida orgânica para a minha poesia e suas páginas permeadas de confusão e questionamento como um legado de sangue para minha adolescência rebelde mas poderia dizer que após ela sempre me interessei por fantasia e filosofia.
Sou filho bastardo de Clarice Lispector e Stephen King, criado por Nietzsche e abraçado nas madrugadas por Bukowski e Kerouac, Nelson Rodrigues e Helena Blavastski.
Posteriormente fiquei perdidamente apaixonado por Dostoievski e principalmente Kafka.
Cada um deixou em mim a centelha de uma linguagem febril, íntima, quase insuportável de tão viva.

Livros eu poderia citar:
Água viva de Clarice Lispector
On the Road, Os vagabundos iluminados e Anjos da redenção de Jack Kerouac
Mulheres de Bukowski
Uivo de Allen Ginsberg
Dom Casmurro de Machado de Assis
Iracema de José de Alencar
A metamorfose de Franz Kafka
Várias obras de Stephen King
principalmente It e Misery e A janela secreta
O louco e o profeta de Kalil Gibran
Assim falou Zaratustra de Nietzsche
Noites brancas de Dostoievski.
Frankstein de Mary Shelley
O velho e o mar de Hemingway
O som e a fúria de Faulkner
Finnegans Wake de James Joyce
E a Saga The Witcher de Andrzej Sapkowski

Ah e um conselho de coração, gente, leiam terror nacional, consumam, apoiem.
Busquem conhecer Sara Melissa de Azevedo e Manuela Romeiro, grandiosas promessas!

3 - Como você lida com o bloqueio criativo?
Nunca lidei bem, sempre foi uma luta, a vida sempre interferiu quanto auxiliou é claro, até entender em meados de 2024 e compreender, perceber que é um processo.
Cada fase de minha vida carregava um peso assombroso que sempre de forma trágica me castigava com esse pesadelo enlouquecedor, tinha vezes que era como sentir dor física, dores de cabeça, dores estomacais, indisposição, falta de alegria na vida, dias vazios, uma vida cansativa, duelando comigo mesmo, sempre me questionando sempre me cobrando até chegar nos olhos do abismo e ele gritar e gritar "DESISTA, DESISTA DE ESCREVER..." e isso ecoava e ecoava loucamente que eu sangrava por meses e meus familiares percebiam o meu abatimento, quando graciosamente eu conseguia externar esse catarse em outras expressões de arte.
Eu o recebo como um hóspede sombrio. Quando ele chega, ofereço-lhe chá e deixo que fale. Aprendi que o bloqueio muitas vezes é só o silêncio pedindo para ser escutado com mais atenção.

4 - Quais desafios você enfrentou durante sua jornada como escritor(a)?
Sempre a propaganda e venda, sempre foi a divulgação, marketing e constância desse tipo em redes sociais por exemplo. Demorei anos e anos pra fazer algo na internet, só escrevia e não criava blog, não postava no Facebook, lembro-me que na época do orkut eu tinha uma comunidade minha com mais de 200 poemas e outros artigos, coisa que eu não devia ter depositado tanta energia lá para se perder, depois criei Tumblr, Wordpress, Médium, página no Facebook e depois no Instagram.
Uma coisa que nunca foi desafio que é para a maioria das pessoas é a vergonha.
Nunca me importei com a opinião das pessoas ou o medo do que acharia etc. que é um dos maiores clichês, as pessoas se importam demais, dão valor demais nisso e meu caso era manter a disciplina, a rotina, a mecânica, a responsabilidade para divulgar em redes sociais e etc, Instagram, facebook, stories, isso sempre foi bem difícil, até hoje um pouco confesso... Um outro desafio no passado era não sucumbir à tentação de escrever para a massa, para me "vender..." O mercado pede fórmulas, mas a alma pedia revolução, uma mentalidade jovem.
Mantive-me fiel à minha loucura — e paguei o preço com solidão e lucidez.

5 - Você já teve experiências significativas com seus leitores? Alguma história que gostaria de compartilhar?
Eu sempre me emociono quando recordo essas histórias.
Vou compartilhar algumas envolvendo meu primeiro e meu segundo livro.
"Poesia uivante" e "O diário de um lobo solitário."
Ocorreram entre meados de 2014 a 2017.
Eu vivia uma época deveras boemia e aventureira e em uma dessas aventuras pelas noite afora da cidade de onde eu morava Santo André e também em São Paulo muita coisa ocorria e muita história acontecia e a maioria delas está relatado em ambos os livros.
Quando eu lancei o meu primeiro livro no ano novo de 2014 e eu meus amigos fazíamos muitas amizades com facilidade, em uma dessas andanças pela noite a gente conheceu um morador de rua chamado Carlos vulgo Índio. Ele era um senhor baixinho sempre com uma trouxinha nas costas e um cajadinho de madeira, perambulava pela cidade. Eu estava com alguns exemplares recém chegados comigo em minha mochila em uma noite em que eu saia do meu trabalho CLT na época, acabei encontrando com Carlos Índio no caminho de casa, era 31 de dezembro, eu saia por volta das 22hs do meu serviço de telemarketing, a empresa era bem perto da casa da minha tia onde eu residia, no natal eu havia encontrado com ele e me havia me presenteado com várias Heinekens e Budweisers para bebermos juntos e no dia 31 eu o presentei com um exemplar do meu primeiro livro, ele me abraçou emocionado, fui pra casa, passei a virada com minha tia, meu primo e amigos e após a meia noite avisei que ia dar uma volta e retornei lá na praça onde estávamos perto do posto de gasolina da minha casa e passei a madrugada de ano novo com ele, ele disse que não parou de ler desde aquele instante e ter passado a virada com meu livro nos braços dele, ele me abraçou dizendo que era uma promessa de mais um ano de amizade nossa que se iniciava.
Teve um outro acontecimento engraçado também que em um dos postos de gasolina perto da casa da minha tia que eu frequentava em umas das saídas do meu serviço eu estava com exemplares do meu segundo livro na mochila, vários deles ainda no plástico, retirei para mostrar pros meus amigos, o frentista um moço jovem que trabalhava junto com nosso querido frentista cidão que Deus o tenha adorou a capa e na mesma hora que viu um exemplar já pegou e disse "é presente..." e já pegando sem pedir e o outro eu presentei para nosso lendário amigo das ruas o André Cabelo vulgo "Didrão" Uma lenda viva de Santo André que Deus o tenha, ele ficou emocionado e agradeceu, tempos depois encontrei com Didrão novamente e ele disse que minha escrita, inspirou ele a começar a escrever um livro da vida dele chamado "O sol apagado" Até onde sei infelizmente ele não concluiu, disse que após terminar o livro ele doou ele para a comunidade onde morava e todos que iam lendo iam repassando foi ai que entendi essa outra história que me lembro com muito carinho e alegria foi a vez que retornando do trabalho também, dessa vez eu estava com amigos e passando próximo ao posto de gasolina e ele era um grande point do pessoal que ficava ouvindo música com som alto, bebendo, conversando, nessa noite havia um grupo de rapazes, todos com estilo bem característico do rap, vestimentas de estilo, corrente de prata, óculos juliete etc, um deles era um rapaz negro, forte com uma voz grossa e atlético, todos eles eram bem intimidadores, não lembro exatamente qual música estavam ouvindo mas estava bem alta e eu tinha a impressão de ter ouvido meu nome, ai avisei meus amigos e parei, olhei para trás, eles abaixaram a música e esse moreno então gritou: "Mancini? Marcos Mancini?" Eu respondi: "Sim?" Ai ele emocionado gritou novamente: "Galera É O MAAANCINI""
Ai olhei para meus amigos eles estavam rindo sem entender nada e eu também não.
Me aproximei, cumprimentei todos eles. O Moreno fazia ser o tipo de "líder" ou algo assim deles, me deu uma cerveja na hora e me ofereceu um cigarro, eles todos se apresentaram e então ele revelou que me reconheceu pois onde ele morava era uma comunidade que um pessoal estava comentando sobre eu e meus livros que a galera havia lido e ele especialmente havia amado, e emocionado dizia constantemente que eu era o escritor favorito dele, os livros infelizmente estavam na casa dele e ai eu autografei pra ele um guardanapo e tiramos várias fotos e selfies abraçados, ele mandava para a galera os contatos dele, "Olha pessoal com a amizade que estou hoje" E ai todos me aplaudiram eu o abracei forte e o agradeci de coração e fomos embora, depois disso eu ainda o reencontrei pela cidade umas 2 ou 3 vezes depois infelizmente nunca mais, ai uma vez um frentista do posto disse que acha que ele era de alguma boca da cidade, eu ri alto e adorei.
Enfim tenho várias mas para finalizar vou compartilhar uma que foi bem incomum.
Eu amo sebos, obviamente sempre frequentei e em uma dessas visitas me deparei na estante de poesia com meu próprio livro "O diário de um lobo solitário" com uma dedicatória para alguém que eu não assinei o nome, provável que no dia que estava com o lote vendendo fiz dedicatórias para várias pessoas e eu sempre assinava assim:
"Its better to burn out than fade away..." É uma frase do Kurt Cobain.
Embaixo dessa minha dedicatória alguém havia escrito algo também.
"Eu gostaria de poder agradecer o escritor pessoalmente mas como não posso agradeço a pessoa que me cedeu este livro e agora espero que outra encontre e se encante igual eu e meu amigo, gratidão" E não tinha nome assinado, aquilo me comoveu, eu comprei o livro e na hora de pagar mostrei para a moça do caixa, ela riu e ficou impressionada, no mesmo dia fui em um brechó que eu sempre comprava jaquetas de couro e nesse brechó havia no canto da entrada um caixote de madeira com doação de vários livros, qualquer pessoa podia passar e pegar, deixei o meu ali, quando retornei outro dia o meu livro não estava mais lá e então fiquei imaginando onde será que ele foi parar dessa vez? É maravilhoso imaginar essa viagem e a capacidade e conexão que nossas palavras e legado de certa forma podem fazer.
Ali percebi: minhas palavras são fios de resgate para almas em queda, além da minha própria...

6 - Como é o seu processo de escrita? Você segue uma rotina específica?
Por muitos escrevi em cadernos e máquina de escrever, depois redigia tudo, era um fluxo frenético sem regra, apenas o frenesi avassalador, com o tempo a máquina de escrever foi ficando de lado e os pergaminhos também...
Na mocidade eu escrevia sempre de madrugada, sóbrio, bêbado, com sono ou até mesmo na rua, na calçada, na sarjeta, no bar, onde fosse, hoje priorizo o silêncio e o foco, a paz do meu lar, rodeado de gatos, etc. Escrevo na gratidão e na dor como quem recebe um feitiço de eletricidade.
Não tenho rotina — tenho rituais, jazz dissonante, luz baixa, um copo de café ou uísque barato, quando o mundo dorme ou quando a alma pede com urgência, geralmente a poesia ecoa como um foguete e ai faço das tripas o coração para escrever até nos momentos mais infortúnios mas sempre deixo que os espectros escrevam através do espelho da minha realidade geralmente bagunçada.

7 - Qual é o impacto que você espera que suas obras tenham nos leitores?
Cada arte é uma interpretação infinita, cada visão é um universo de opiniões...
mas que de alguma forma agregue algum valor, ensine algo ou que incentive a leitura, cultive a busca, a expansão de consciência e o pensamento crítico na quebra de amarras.
Quero que minhas palavras queimem que acordem o adormecido, que tragam o delírio da lucidez, que provoquem o leitor a se encarar no espelho da própria existência.
Quero ser farpa e cura ao mesmo tempo.

8 - Quais são seus planos para o futuro? Você está trabalhando em algum novo projeto?
Meus planos são publicar todos os meus livros se possível ainda esse ano ou no máximo até o fim do ano que vem na Amazon principalmente.

Sim vários trabalhos, sempre tento ser o mais prolífico possível.

Preciso terminar uma nova versão de Fractais de Gaia, Páginas de sangue, Coração secreto e Códex Sangria.
Me desdobro em vários projetos constantes, alguns continuo, outros abandono por tempo indeterminado, revisões de muitas ideias inacabadas, romances antigos etc.

No momento participo de diversas antologias e contribuo constante mensal para a editora\revista digital "Castelo Drácula" e "Revista Literata".

Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Por favor se desejam ser escritores(a), sejam de verdade, se que isso é extremamente difícil mas não se comparem e tenham uma mentalidade madura, não deixem dizer o que você é ou não é, não deixe o artista dentro de ti ser esmagado pelo mundo racional, pela cobrança, acreditem, vá até o final, não desista na primeira ou na segunda ou na terceira balançada, isso é para os corajosos e deles que sai o sangue para o legado, para os que desejam mesmo e contribuam pois sua arte, seja ela qual for, não apenas na literatura mas é sua expressão única no mundo, jamais tenha medo de ser a sua melhor versão, não existe outra arte igual a sua, não seja tão auto crítico ou perfeccionista, permita errar, seja humilde consigo e não se cobre tanto, tá tudo bem pois os que carregam palavras perdidas no peito: continuem escrevendo, mesmo que ninguém leiam continuem lendo, mesmo que ninguém entenda.
E, sobretudo, continuem sentindo — pois é no excesso de sentir que se escondem as melhores histórias.

Sobre sua(s) obra(s):


Sinopse: Um livro que é mais um uivo existencial do que uma simples obra de poesia. Poesia Uivante é uma peregrinação poético-filosófica pela alma de um artista em combustão, um lobo errante que atravessa as estradas da existência com uma máquina de escrever sangrando sonhos e um coração em chamas. A obra mistura confissão, misticismo, xamanismo, psicodelia, beatniks e metafísica como se estivesse transcrevendo os delírios lúcidos de um Kerouac reencarnado num poeta brasileiro.

Dividido em capítulos que funcionam como estações espirituais e emocionais, o livro ecoa Ginsberg, Hesse, Bukowski, com a pegada de quem já viu Gaia sorrir, conversou com os Pleiadianos e sobreviveu às madrugadas filosóficas da Rua Augusta. Os poemas e crônicas formam um verdadeiro manifesto da alma boêmia, buscando libertação através da arte, do amor, da rebeldia e da compaixão.

Há uma forte presença de simbolismo cósmico, viagens interiores mediadas por Ayahuasca, visões de Gaia, questionamentos existenciais e tributos à loucura sagrada. Os temas são amplos, mas visceralmente humanos: a perda, a paixão, a amizade, o tempo, o sentido da vida, e a eterna busca por transcendência. Mancini escreve como quem urra para a lua e, em seu uivo, encontra a verdade que escapa às palavras — mas ainda assim, insiste em escrevê-la.

Resumo estilizado em uma frase:
Uma ode cósmica e visceral à alma errante, onde cada verso é um passo uivante na estrada poética da redenção e do amor universal.


Sinopse: Um uivo noturno ecoa entre becos, bares e batalhas internas: O Diário de um Lobo Solitário é a continuação visceral, poética e dilacerante de uma saga existencial que caminha entre a boemia e a transcendência. Neste segundo volume da série Poesia Uivante, Marcos Mancini oferece uma jornada intensa pelas vísceras do amor, da dor e da busca por sentido num mundo caoticamente belo e brutal.

O livro é um grito entre goles de uísque e versos, onde cada poema, crônica e reflexão soa como um blues cósmico tocado numa máquina de escrever embriagada. Inspirado por Bukowski, Ginsberg, Morrissey, e as ruas escuras de um romantismo maldito, Mancini traduz o espírito errante de um poeta que ama demais, pensa demais e vive em constante estado de combustão lírica.

Entre ressacas existenciais, paixões que queimam, memórias que cortam como navalhas e visões místicas, o autor costura uma narrativa fragmentária — em partes diário, em partes delírio. A figura do "lobo" é símbolo do homem contemporâneo dividido entre sua natureza selvagem e o desejo de redenção. Ele uiva para a lua, mas também quer dançar com os anjos.

Mais do que um livro, O Diário de um Lobo Solitário é uma confissão escancarada, um mapa astral emocional e uma trilha sonora de uma alma que se recusa a morrer sem antes deixar cada palavra gritar sua última verdade.

Em uma frase:
Um manifesto poético de sobrevivência


Sinopse: Neste compêndio de ambas primeiras obras o autor constitui uma nova visão, na época que foi lançada era recheada de fotografias boêmias, memórias e pessoas queridas que complementavam sua loucura diária, o autor estabelece uma persona como uma extensão do "Maskára" seu alter ego que é puro ID com relatos exclusivos e únicos que não estão presentes nos volumes anteriores, essa reunião é um must da loucura beat e espiritual em respeito a ambas obras anteriores mantendo-se como um protesto eterno ao status quo e firmando sua identidade como uma extensão homenageando suas obras irmãs.

Uma versão que cauteriza feridas e consagra amores e verdades, nuas, cruas, viscerais sempre estourando as belezas faiscantes de uma visão poética de vida onde Jack Bellintani um errante sonhador, erroneo viajante de amores e filosofia acorda todos os dias de uma forma sangrenta mas ainda inocente e tentando viver e reviver da melhor forma possível, seus dilemas, confusões e fazendo a simplicidade ser lenda viva.


Sinopse: Edição especial de luxo de aniversário lançado após o contrato com a editora Buenovela,
Consagra e eterniza neste quase vinte anos do lançamento dos dois primeiros livros
com relatos inéditos e uma revisão ortográfica dos mesmos contendo também o conteúdo extra visto em Antologia uivante.


Sinopse: Edição especial de luxo de aniversário lançado após o contrato com a editora Buenovela,
Consagra e eterniza neste quase vinte anos do lançamento dos dois primeiros livros
com relatos inéditos e uma revisão ortográfica dos mesmos contendo também o conteúdo extra visto em Antologia uivante.


Sinopse: Uma verdadeira tentativa de vencer seu bloqueio criativo da escrita e do ócio desesperador é um livro de fuga, tentativa, explosão, ilustrações imagéticas, apenas pinturas.
Do italiano com tradução livre para: Fractais do pintor perdido...
Um livro experimental que sua cabeça precisava expurgar, são mais de 10 volumes com mais de 100 artes digitais totalmente criadas em "Microsoft Paint" relata uma fase conturbada que o autor Marcos Mancini atravessava.
Inicialmente como uma ideia do que seria na mente humana a concepção do que é um uivo? 
Um sopro mágico e etérico que ecoa pelo ar e o rugido?
Intitulado primeiramente como " A visão de um uivo" e posteriormente como 
"Surreais psicóticos psicódélicos delírios" e "Antologia do caos" acabou tornando-se um blog onde se expandiu também para a publicações de suas telas reais, pintadas em tela em óleo, aquarela e guaxe no site: https://medium.com/@marcosgmancini


Sinopse: Inicialmente esse livro tinha um propósito, vencer o primeiro prêmio Machado da editora Darkside, o manuscrito original foi concebido em um mês antes do prazo se expirar.
Foram diversas madrugadas de estudo, pesquisa e escrita.

Em um mundo ancestral onde a espiritualidade pulsa sob cada raiz e a guerra ecoa entre os ventos e os ossos da terra, nasce Fractais de Gaia — um épico xamânico, visionário e visceral que funde fantasia mitológica com poesia sagrada, num romance arrebatador sobre coragem, ancestralidade e redenção.

Neste primeiro volume, Marcos Mancini nos convida a adentrar a saga de Jafari, um cacique guerreiro da tribo Chiamaka, guardião da sabedoria ancestral e portador do tomahawk sagrado MahinaKana. Enquanto hordas monstruosas conhecidas como Necrus — criaturas nascidas da corrupção energética da própria Gaia — espalham o caos e a morte, Jafari lidera seus irmãos de alma em batalhas monumentais por territórios, espíritos e sobrevivência. Porém, essa não é apenas uma guerra contra bestas — é uma guerra pela alma do planeta.

Com uma prosa profundamente imagética, marcada por lirismo tribal, espiritualidade cósmica e intensidade épica, Fractais de Gaia mistura influências de Tolkien, Castaneda, mitologia ameríndia e RPGs sombrios como Dark Souls e Elden Ring. A narrativa transborda em rituais, visões, entidades arquetípicas, batalhas cataclísmicas e revelações metafísicas, criando um universo riquíssimo em detalhes e simbologias. Ao lado de personagens inesquecíveis — como Bomani, Erasto, Ayo, Aren e a poderosa Cacique Kallístēra —, o leitor atravessa desertos calcários, aldeias espirituais e ruínas encantadas, numa jornada que é tanto externa quanto interior.

Quando a natureza se corrompe, só os guerreiros da alma podem purificá-la. E em cada fractal de sangue, terra e espírito, renasce o eco de Gaia.


Sinopse: Em Aurora Estro – Origens I, Marcos Mancini nos conduz ao nascimento de uma mitologia própria, onde a poesia pulsa como sangue primordial e o verbo é semente de mundos. Trata-se do primeiro tomo de uma saga poético-filosófica que almeja mais do que narrar — ela quer acender. Esta obra é gênese lírica de um universo onde o humano e o cósmico, o místico e o visceral, o passado e o porvir se entrelaçam como constelações num céu ainda por nomear.

Nesta aurora de revelações, somos levados por estrofes que funcionam como códices de iniciação. Aqui, o "Estro" não é apenas inspiração, mas entidade viva, espírito criador que sussurra verdades enterradas sob os escombros do tempo. Há ecos de Blake, de Nietzsche e das tradições visionárias que fazem da linguagem um portal para a transcendência. É a origem de tudo o que ainda pulsa no invisível.

A obra dialoga com temas como a gênese da consciência, a alquimia da identidade, a herança espiritual dos poetas, e a jornada interna rumo ao reencontro com o Eu ancestral. Não há espaço para o banal: cada palavra parece escolhida por forças que antecedem a gramática, como se a própria aurora da linguagem estivesse sendo reencenada página a página.

Em uma frase:
Uma curiosidade é que devia ter sido seu primeiro livro pois contém poemas desde seus 12, 13, 14 anos, época em que no colégio escrevia no caderno na escola em média 7 poemas por dia e mais poemas na máquina de escrever de seu pai na casa de seus avós mas como são mais de 500 poemas divididos em diversos volumes foi se acumulando para posterioridade tendp seu compêndio reunido em uma trabalhosa antologia em meados de 2020.
Por isso o título, Aurora de a luz da manhã e Estro que significa em tradução livre, "Nascimento, gerar..." Etc, suas origens, suas confissões primárias. 
É um livro-cosmogonia: o alvorecer de um universo poético que clama por ser vivido, onde cada verso é um cometa acendendo a memória de quem fomos — e de quem podemos ainda nos tornar.


Sinopse: Fascículos Fractais é um livro-manifesto, uma erupção poética que sangra alma, memória e misticismo. Nesta obra, Marcos Mancini apresenta o relato extático e abissal de um ser em reconstrução, um Ravikai alquímico que se debate nas fractalidades da dor, da espiritualidade e do amor perdido, em busca de redenção num mundo em colapso.

Entre memórias da pandemia, perdas irreparáveis, jornadas xamânicas e revelações cósmicas, o autor não escreve — ele transborda. Cada fascículo é uma partícula do caos transformada em verso, cada fractal é uma memória vibrando em camadas quânticas da existência. A linguagem se desdobra como espelho partido, onde o autor confronta seus demônios internos, sua linhagem estelar, sua ancestralidade, e a crueza da condição humana.

Poeta do sangue e da lágrima quântica, Mancini nos oferece páginas que são mais do que confissões: são registros vibracionais de uma alma exposta ao fogo da consciência. Ele entrelaça o sagrado e o profano, o cósmico e o visceral, num fluxo lírico que desafia a linearidade e abraça a catarse.

Em uma frase:
Um grimório visceral que esculpe com sangue e tinta a jornada espiritual de um artista dilacerado pela vida — e que insiste em renascer palavra por palavra, fractal por fractal.


Sinopse: Fractais de Poesia não é um livro. É uma constelação. Um sismo cósmico. Um grito litúrgico dançando em espirais sinestésicas entre o devaneio e a epifania. Marcos Mancini entrega aqui um compêndio lírico-metafísico que transcende a ideia de poesia como arte — e a resgata como alquimia da alma.

O autor nos guia por um caleidoscópio onde palavras são entidades vivas, portais para multiversos, chaves para a memória espiritual de Gaia, registros akáshicos decantados em versos. Do amor cósmico ao caos urbano, da meditação beat à psicodelia xamânica, da dor que pulsa à cura que ressoa, cada página é uma explosão controlada de imagens, filosofias e sensações que expandem a linguagem até seus limites mais etéreos.

O livro transita entre poemas, mantras, delírios visionários e reflexões profundas. Há gatos felinos galácticos, máquinas de escrever místicas, cogumelos que dançam, tribos astrais, deusas em êxtase, fractais pulsantes e o eco de uma humanidade que tenta lembrar quem é. Tudo isso embalado por uma estética que mistura Bukowski com Osho, Blade Runner com Castaneda, Fernando Pessoa com ayahuasca.

Ao final, não se lê Fractais de Poesia. Vive-se. Absorve-se. E, como um fractal, reencontra-se a si mesmo em cada dobra desse universo que Mancini conjura com palavras-luz.

Em uma frase:
Um evangelho psicopoético para almas errantes — onde cada verso é um espelho do infinito e cada leitura, um rito de renascimento.

Sinopse: Arale Fa’yax, de uma realidade cibernética, atravessa o tempo e encontra-se no Castelo Drácula. Em sua busca por vingança e por pergaminhos esquecidos, ela se depara com horrores proféticos através de sua máquina de escrever feita de ossos. Arale registra cada descoberta e cada revelação que a aproxima de sua verdade. Em meio a memórias fragmentadas e mistérios mórbidos, ela enfrenta confrontos épicos, determinada a vingar-se e a libertar-se, embora, talvez, sua condenação seja a única certeza. https://castelodracula.com/codex-sangria


Sinopse: Sanguinarium é um livro-reliquiário de horrores poéticos, um grimório lírico onde o sangue escorre em versos e a decadência humana se transforma em arte. Marcos Mancini nos oferece um mergulho profundo em um universo de imagens grotescas, distopias cyberpunk, rituais de dor, visões apocalípticas e delírios existenciais. É poesia extrema — uma poesia que uiva, sangra, apodrece e ressurge.

Entre criaturas deformadas, zumbis filosóficos, bruxas lascivas, demônios cibernéticos, anjos corruptos e cidades em neon pútrido, a obra costura uma tapeçaria doentia e brilhante de simbolismos. O livro mistura influências de horror cósmico, body horror, ficção científica, dark fantasy e crítica social numa linguagem intensa e altamente imagética — como se Dante, Cronenberg e William Blake estivessem escrevendo um roteiro em conjunto para um filme dirigido por David Lynch numa rave cyberocultista.

Os poemas se estruturam em blocos temáticos que se entrelaçam: o apodrecimento da alma e do corpo, a zombificação do espírito humano, a cyberespiritualidade, o sagrado profanado, e uma constante busca (ou perda) de sentido num mundo onde tudo já foi desvelado — e nada resta senão o grito, o pus, o eco.

Em uma frase:
Sanguinarium, uma ópera gótica de versos viscerais, onde cada estrofe é um bisturi que disseca a podridão da carne, da sociedade e da alma — com sangue, pixel e profecia.


Sinopse: Parasita Poesia é uma obra transgressora e visionária que habita os interstícios entre a carne e o código, entre o sagrado e o sintético, entre a poesia como expressão e a poesia como entidade viva. Neste livro multifacetado, Marcos Mancini apresenta um compêndio lírico-mitopoético onde o verbo se comporta como organismo — ora hospedeiro, ora parasita — que contamina, transforma e reescreve o próprio leitor.

Misturando ficção especulativa, poesia filosófica, misticismo cibernético e crítica existencial, a obra entrelaça poemas, crônicas e narrativas que transitam por paisagens de distopia espiritual, mitologias alternativas e universos simbólicos com raízes na cabala, na alquimia, na ciência das linguagens e na metafísica da consciência. O leitor é conduzido por labirintos onde as palavras operam como feitiços, as personagens se dissolvem em arquétipos e a poesia atua como uma entidade que consome e ilumina.

Ao longo da jornada, figuras como Kael, Lira, Vornax e Alice surgem como avatares de forças opostas e complementares — memória, redenção, ambição e transcendência. Da Praia do Café ao Monastério de Ossos, do ectoplasma ao artefato interdimensional, da carne cibernética ao verbo ancestral, cada fragmento da obra se desdobra em fractais de significados que ecoam em múltiplos planos: literário, espiritual, sociopolítico e simbólico.

Mais que um livro, Parasita Poesia é um rito de passagem. Um tratado poético-filosófico que confronta o leitor com a sua própria imagem espelhada no abismo — e propõe, não uma fuga, mas uma metamorfose.

Em uma frase editorial:
Um livro-ravina onde a linguagem se contorce em espirais míticas e cibernéticas, revelando o parasita essencial da poesia: aquele que habita o verbo e nos obriga a renascer com ele.


Sinopse: Prepare-se para adentrar Nocturnia, um mundo onde a luz e a sombra travam uma guerra milenar, e cada feitiço pode rasgar o véu da realidade. Umbra é um épico de fantasia sombria, poético e visceral, onde a magia é tanto salvação quanto maldição — e o destino, uma cicatriz em brasa na alma do protagonista.

Lucien Umbracanto, um bruxo marcado por segredos ancestrais, descobre ser a chave de uma profecia que pode libertar ou condenar o mundo. Forjado em batalhas arcanas e rituais proibidos, ele precisa confrontar o lendário Rei Negro — Vaelor Umbrafate — uma entidade que ameaça colapsar o tempo, a alma e o próprio conceito de realidade.

Mas a jornada de Lucien vai além de espadas e feitiços. Envolve pactos com deuses esquecidos, banquetes com espectros, visões interdimensionais e o desafio final: não se tornar o monstro que precisa derrotar. Com linguagem rica e atmosferas cinematográficas, Umbra mescla a potência épica de O Nome do Vento com a densidade mística de Sandman e o lirismo sombrio de Bloodborne.

Cada capítulo é entrecortado por sonetos mágicos — relíquias poéticas que vibram como encantamentos — criando uma experiência literária que funde fantasia adulta, poesia ritualística e ficção metafísica.

Em uma frase editorial:
Umbra é um feitiço em forma de livro — uma saga de sombras, sangue e escolhas impossíveis que marca o início de uma mitologia literária intensa, visionária e absolutamente inesquecível.


Sinopse: Em Cacau das Letras, Marcos Mancini nos entrega uma narrativa arrebatadora que pulsa como o coração da montanha: vibrante, selvagem, mística. É uma ode ao sagrado feminino, à liberdade visceral e ao encontro entre o corpo e a palavra. Ambientado na hipnótica São Thomé das Letras, o romance acompanha a jornada de Cacau — uma mulher intensa, errante e absolutamente inesquecível — em sua fuga dos fantasmas do passado e mergulho num universo onde a poesia e a magia são inseparáveis.

Cacau não é heroína — é furacão. Ela chega à cidade carregando cachaça, feridas abertas e uma alma em chamas, e logo se vê enredada numa teia de encontros místicos, rodas de tambores, visões xamânicas e conexões que desafiam o tempo. Ali, entre seres celestes, bruxas ancestrais, artistas errantes e bares que servem “iluminação espiritual”, ela irá reencontrar sua própria voz — escrita com suor, sangue e encantamento.

Com uma escrita intensa, sensual e lírica, Mancini mistura crônica, prosa poética, realismo mágico e misticismo brasileiro num romance que é, ao mesmo tempo, rito de passagem e manifesto existencial. Cacau das Letras não se lê: se sente na pele, como o calor de uma fogueira sob a lua cheia.
Entre cristais, tambores e beijos proibidos, Cacau dança com os deuses e com seus demônios — e transforma cada cicatriz em palavra sagrada.


Sinopse: Prepare-se para mergulhar em Neo Babel, uma cidade onde a chuva não limpa — apenas revela. Em Nix Cybersax, Marcos Mancini constrói um universo cyberpunk lírico e devastador, onde o tempo é uma prisão, e o jazz, o último suspiro da memória.

Nix, um detetive mestiço de humano e guaxinim, com garras afiadas e alma ferida, vagueia entre becos digitais e memórias fragmentadas em busca de respostas. Mas seu maior inimigo não é apenas Valerius — o assassino temporal que manipula a realidade como quem gira os ponteiros de um relógio sombrio — e sim o próprio tempo, que apaga, distorce, condena.

Acompanhado por Arthan, uma águia fumante e sarcástica, Nix enfrentará conspirações corporativas, espectros digitais e entidades que dobram o espaço-tempo. Ecos do passado, laços perdidos e um juramento de vingança fazem desta jornada uma ópera noir futurista, onde cada acorde de saxofone carrega um grito de saudade.

Com uma prosa ritmada, visual e cinemática, Mancini entrelaça realismo mágico, ficção científica e poesia noir, criando uma obra única — ao mesmo tempo Blade Runner, Pessoa, Akira e blues.

Frase de impacto editorial:
Nix Cybersax é um romance-lâmina: corta o tempo, o peito e o silêncio — e deixa um eco onde antes só havia esquecimento.


Sinopse: Prepare-se para transcender as fronteiras da percepção com "Entre os Véus: A Poesia da Infinidade e do Absurdo", uma obra que desafia a própria tessitura da realidade. Este não é um livro de poesia comum; é um portal para a "Cibernésia Xamânica", um universo onde a lógica se desintegra e os limites do eu se evaporam na vastidão do desconhecido.

Nesta travessia sem retorno, o poeta nos convida a mergulhar no abismo da nossa própria consciência, a explorar os confins de uma realidade que é ao mesmo tempo impossível e irresistível. Com uma linguagem tão líquida quanto os próprios universos que descreve, somos guiados por um labirinto de imagens surreais, onde o surrealismo não é apenas uma estética, mas um estado de ser, um "pulso, um navego" em meio ao caos e à ordem.

Influenciado pelas visões intensas da Ayahuasca, pela imaginação delirante de Salvador Dalí, pela mística do xamanismo e pela energia revolucionária de Dr. Estranho, "Entre os Véus" nos coloca diante de uma dança cósmica. Aqui, o eu e o não-eu se entrelaçam em uma espiral sem fim, e cada verso é um reflexo do infinito, uma ondulação de luz e sombra que se desfaz e se reconstrói em uma nova percepção do universo.

Ao longo de 66 sonetos, somos conduzidos por um vórtice de experiências transcendentes, onde o físico e o espiritual se encontram, e onde a única verdade é a do movimento, da mutação e da dissolução. Este livro é para aqueles que buscam mais do que um simples enredo; é uma viagem de alma, um caminho de revelações e abstrações que está além da mente humana. Uma obra que desafia, que transforma, e que se eterniza naqueles que ousam atravessar suas páginas.

"Entre os Véus" é uma experiência poética que irá redefinir sua compreensão da arte e da existência.


Sinopse: Prepare-se para uma odisseia filosófica e bem-humorada que transcende os limites da existência. Em "A Jornada de Rygel", mergulhe em uma narrativa que redefine a busca pelo autoconhecimento, guiada por um protagonista singular que desafia as próprias divindades.
Rygel, um ser em busca da verdade, embarca em uma aventura através de múltiplos planos de existência, desde os reinos físicos até as dimensões metafísicas. Sua missão? Confrontar os Devas, não como meras figuras de adoração, mas como aspectos intrínsecos da realidade a serem compreendidos e internalizados.
O Rigveda, o mais antigo e fundamental Veda, serve como um guia místico, com cada hino desvendando verdades ocultas e desafiando a consciência de Rygel. Do Hino da Criação, que o transporta ao momento primordial do universo, ao Hino da Totalidade, que revela a unidade de tudo, Rygel é impelido a questionar o cosmos, sua própria essência e o papel dos Devas no grande plano cósmico.
Com um tom cômico e subversivo, Rygel desarticula as expectativas dessas entidades cósmicas e filosóficas, encontrando lições valiosas nas situações mais absurdas. Esta obra é um convite à reflexão, à expansão da consciência e à libertação das amarras do ego e da ilusão.

"A Jornada de Rygel" é mais do que uma história; é uma experiência transformadora que o levará a questionar o vazio, o agora, o passado e o futuro, revelando a verdadeira face da vida e a totalidade do ser. Uma jornada que, sem dúvida, enriquecerá a sua percepção da realidade e do seu próprio papel nela.
Este livro é ideal para amantes da filosofia, espiritualidade e de narrativas que desafiam o convencional. Prepare-se para rir, refletir e, acima de tudo, se libertar.

Sobre o(a) autor(a):


Marcos Mancini é um escritor, artista e criador cujo trabalho transcende as fronteiras da literatura convencional, mergulhando nas profundezas da psique humana e explorando as complexidades da condição existencial. Sua obra reflete uma busca incessante por significado, através de uma escrita visceral que combina poesia, filosofia e uma rica variedade de estilos literários, sempre com o objetivo de compartilhar sua visão única de mundo.

A literatura sombria, com suas atmosferas densas e enigmáticas, sempre exerceu um fascínio particular sobre Mancini. Sua conexão com a arte da escrita se aprofundou quando descobriu que sua mãe, falecida prematuramente, também fora escritora, um fato que impôs um vínculo emocional eterno com a literatura.

As lembranças de sua infância, quando passou horas com uma máquina de escrever e se perdeu em mundos literários e filosóficos, são pedras fundamentais de sua criação. Seu trabalho, portanto, carrega não apenas um impulso criativo, mas também um profundo componente de herança e reflexão pessoal.

Com uma produção literária notável, Marcos Mancini tem se destacado como autor de obras que transgridem as convenções de gênero e forma, tornando-se uma das pedras angulares de sua obra, trazendo à tona as tradições e mitologias brasileiras, ao mesmo tempo em que desafia as fronteiras do horror e do realismo mágico.

A escrita de Mancini é marcada pela liberdade criativa e uma disposição para romper com as regras. Ele adota um estilo fluido, que transita entre o fluxo de consciência, a poesia experimental e a prosa fragmentada, refletindo a complexidade de seu próprio ser: uma mistura de sensibilidade poética, inquietações filosóficas e uma intensa curiosidade sobre os mistérios do cosmos.

Além de sua produção literária, Marcos Mancini é também um artista visual. Seu trabalho em pintura surrealista, frequentemente associado a rituais espirituais e a uma abordagem xamânica da criação, é uma extensão de sua escrita, refletindo sua visão do mundo como um lugar multifacetado e interconectado. Ele não apenas preserva, mas também reimagina e transforma o legado cultural brasileiro, criando um espaço para novas narrativas que desafiem o status quo.

A literatura de Marcos Mancini não é apenas uma viagem ao desconhecido; ela é uma convocação à reflexão profunda sobre o ser, a sociedade e o universo. Ele escreve para aqueles que têm coragem de encarar os aspectos mais sombrios da vida e, ao fazê-lo, encontrar uma forma de cura e compreensão.

Para Mancini, a literatura não é uma fuga, mas um convite à verdade, uma jornada em que o medo e a dor se tornam pontes para algo mais profundo e revelador. Cada obra, cada palavra, é um ato de coragem, não apenas do autor, mas também de seus leitores, que se dispõem a atravessar as sombras e emergir transformados.

Com uma carreira que continua a florescer, Marcos Mancini é uma voz literária única, cuja obra está destinada a deixar uma marca indelével no panorama literário brasileiro. Ele não escreve apenas para ser lido; escreve para ser sentido, questionado e vivido.

Beijos!

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