RESENHA | E se fosse a gente? - Becky Albertalli e Adam Silvera

by - segunda-feira, agosto 05, 2019


Título: E se fosse a gente?
Autor(a): Becky Albertalli e Adam Silvera
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
Gênero: Ficção / Jovem adulto / LGBT / GLS / Literatura Estrangeira / Romance
Ano: 2019
Skoob
Nota: 3,5/5
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Livro cedido pela Editora
Sinopse: De férias em Nova York, Arthur está determinado a viver uma aventura digna de um musical da Broadway antes de voltar para casa. Já Ben acabou de terminar seu primeiro relacionamento, e tudo o que mais quer é se livrar da caixa com todas as lembranças do ex-namorado.
Quando eles se conhecem em uma agência dos correios, parece que o universo está mandando um recado claro. Bem, talvez não tão claro assim, já que os dois acabam tomando rumos diferentes sem ao menos saberem o nome ou telefone um do outro.
Em meio a encontros e desencontros — sempre embalados por referências a musicais e à cultura pop ¬—, Ben e Arthur se perguntam: e se a vida não for como os musicais da Broadway e os dois não estiverem destinados a ficarem juntos? Mas e se estiverem? Aos poucos, eles percebem que às vezes as coisas não precisam ser perfeitas para darem certo e que os planos do universo podem ser mais surpreendentes do que eles imaginam.


Estava muito empolgada para ler esse livro, sou fã da Becky desde que li Com Amor, Simon; mas não conhecia a escrita do Adam ainda. Minhas expectativas não foram totalmente alcançadas, mas a história é fofa em alguns momentos. 


Um garoto segurando uma caixa, e outro com gravata de mini cachorros-quentes se encontram em uma agência dos correios, ambos demonstram interesse, mas logo em seguida vão para lados opostos sem ao menos saberem o nome ou telefone um do outro. E Se Fosse a Gente? começa assim, com Arthur se apaixonando por Ben, uma pessoa que ele conversou por minutos, uma pessoa que estava nos correios com uma caixa cheia de coisas do ex namorado, Hudson, para despacha-lá, após o fim de seu primeiro namoro. 
Arthur mora na Geórgia, mas está de férias em Nova York estagiando em uma filial da empresa de sua mãe. E após o encontro nos correios, Arthur fica fissurado em encontrar Ben novamente. Ben também quer reencontrar Arthur, mas será que eles estão destinado a ficarem juntos?


Eu não consigo decidir se gosto ou não desse livro, é uma leitura agradável, mas ao mesmo tempo não me agradou em algumas questões. Por ser romance LGBT (algo que amo) achei que teria mais foco em situações do gênero, como em outros livros da autora, mas nesse livro, mesmo sendo citados assuntos importantes, não foram aprofundados. Os personagens são bem desenvolvidos, fica claro que a Becky escreveu os capítulos do Arthur e o Adam os do Ben, então acabei me 'apegando' mais ao Arthur pela sua personalidade. 

Confesso que a persistência do Arthur em querer encontrar Ben me deixou um pouco assustada, queria entrar no livro e pedir para ele ir com calma (haha); tanto que achei o reencontro um pouco forçado. Sobre o Ben, algo que não gostei foi ele ficar comparando Arthur com o ex namorado, gente, que situação chata; e Ben é bem dramático às vezes; juro que tentei considerar que eles são adolescentes de 16 anos, e que às vezes eu mesma sou bem dramática também (haha). 

Um destaque especial ao Dylan, meu personagem favorito do livro, amigo do Ben. Ele tem um senso de humor genial, me fez rir em vários momentos. Outro destaque positivo são as referências a musicais, Harry Potter e Star Wars (que me ganhou), além de várias mensagens fundamentais que o livro passa, como se amar primeiro, para depois amar outra pessoa. 

O final me agradou, mas sei que vai frustar algumas pessoas. Então minha dica é: leia, mas sem muitas expectativas. 

Beijos!

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