Isso é engraçado porque realmente foi "do nada". Na adolescência eu já tinha escrito contos de romance (com finais trágicos) e lia muitos romances espiritas, porém nada que eu sentisse me conduzir a ser um escritor. Foi num passeio ao shopping que vieram as inspirações e vontades para escrever o meu primeiro livro (ainda não publicado).

No momento a que eu sinto mais influência é The Witcher de Andrzej Sapkowski.

Acho que bloqueio criativo é fruto de um planejamento pobre ou mal desenvolvido. Quando o escritor trava na história, sem saber o que fazer, é sinal de que está escrevendo de uma forma mais "jardineiro", se deixando levar demais, o que geram furos e inconsistências. Eu costumo pensar em tudo o que já escrevi, aonde quero chegar e vou fazendo um brainstorm para obter alternativas interessantes de como desenvolver o enredo até determinada parte, porque acho mais fácil do que planejar o livro 100% e só então começar a escrever.

Inicialmente foi terminar o livro que daria o "start" na minha carreira. Aprendi muita coisa para desenvolvê-lo da melhor forma possível e acredito que o lancei na sua melhor versão no momento. A gente sempre aprende que temos algo a melhorar em nossa escrita após tantas revisões e leituras criticas. Em seguida, enfrentar a dura realidade do mercado nacional, pois nos esforçamos para entregar uma boa obra, mas não é só isso que conta. Eu costumo dizer que escrever o livro é a parte mais fácil do processo. Ter relevância, chamar atenção, criar seu público e etc, dá muito mais trabalho.

Não tenho uma história, mas sinto que consegui cativar alguns deles de maneira especial, além do "gostei". Acredito que nós como autores temos um certo poder em causar emoções nos leitores e percebemos o quanto eles foram tocados ao expressar suas opiniões sobre a obra.

Quando tenho uma ideia eu vou criando um pano de fundo para explicar como aquilo surgiu, quais a consequências ou soluções se for um problema. Dessa forma, mais ideias e inspirações surgem e o planejamento começa a se formar. Costumo iniciar a escrita com início, ponto de virada (onde o protagonista inicia sua jornada rumo ao objetivo central da história) e o final já planejados, pois desde o começo da história nós temos que ter elementos correlacionados com o que virá adiante. Então, como um quebra-cabeça, vou inserindo narrativas para compor toda a história, seguindo os conceitos que estabeleci no pano de fundo, pois a história precisa ter coerência com as regras que criamos.

Sei que isso é relativo para cada leitor, mas desejo que todos de alguma forma estejam imersivos nas minhas histórias e sintam as angústias, alegrias, perdas e vitórias dos seus personagens favoritos. São essas experiências que tornam a leitura interessante.

Tenho um livro em andamento com uma proposta diferente do que publiquei e pretendo lançar ainda esse ano.

Nós, autores, não podemos existir sem vocês. Apoiar a literatura nacional é colher histórias tão fantásticas quanto livros de autores consagrados. Nos esforçamos muito para entregar o melhor sem garantias porque estamos o tempo inteiro fazendo o que amamos.

Sinopse: Quando os brilhos de corpos celestes começaram a desaparecer misteriosamente no cosmo, devido à expansão de uma força obscura, o Esquadrão do Planeta Sol, liderados pelo Capitão Sheran, é enviado em busca dos fragmentos de um poderoso Cristal da Criação, que acreditam ser capaz de deter o seu avanço. No início da jornada, eles captam o mesmo sinal de energia emitido pelos fragmentos, vindo de um planeta próximo e descobrem que sua origem pertence a uma garota misteriosa. Nova é convencida a se tornar uma integrante mesmo sem saber como será útil na missão. Ela não tem outra escolha, senão deixar a sua família, para aproveitar a chance de partir em busca das respostas sobre quem é e de onde veio. - Compre aqui!

Beijos!