ENTREVISTA COM AUTORES #62 | Autor Caius Augustus
1 - Como você percebeu que queria ser escritor(a)?
Antes de tudo, agradeço muito pelo espaço e oportunidade
Desde criança eu sempre fui muito interessado por histórias em quadrinhos, mangás, livros e animes. Ainda nos anos 90 eu comecei a criar HQ’s e elaborar estórias de fantasia e aventura, além de também consumir bastante material do gênero. Por volta de 2005, quando tive meu primeiro computador, iniciei a produção de uma história que viria a se tornar um jogo, ao qual dei o nome de “Faces”. Trabalhei nele ao longo de dois anos, entretanto, logo depois de conclui-lo, acabei por perder todo o projeto pois meu HD queimou, fiquei com aquilo em mente e, em meados de 2011, decidi que o escreveria em formato de livro e me dedicaria ao máximo para que ficasse memorável, inspirador e imersivo, ou seja, melhor, mais complexo, elaborado e detalhado. Assim, começou a minha jornada como escritor e, logo depois que concluí o “Faces”, iniciei os próximos.
2 - Tem algum personagem favorito? Em modo geral ou do seu(s) livro(s)? Se sim, por quê? O que ele significa para você?
Tenho sim! Guts, do mangá Berserk. Não sei bem definir o motivo, mas, desde que tive contato com a obra, tudo que cerca o personagem me atraiu muito. Berserk é uma grande inspiração desde que me lembro (algo próximo dos anos 2000). As camadas do personagem, sua motivação, o que o levou a se tornar quem é e seus arcos ao longo da estória são bastante intrigantes e um exemplo de narrativa que admiro muito.
3 - Como foi para você, entrar no mundo literário?
Quase como entrar em Silent Hill: névoa para todo lado, de vez em quando fica escuro, aparecem umas coisas e, em horas inesperadas, surgem aliados e pessoas boas que dão uma ajuda mágica… Haha.
Acredito que seja algo compartilhado por muitos escritores, pois é um caminho árduo e difícil até de ser iniciado.
4 - Você faz muitas pesquisas antes de escrever uma história?
Bastante, desde estudos de línguas até estudos sobre localidades, terrenos, pessoas e principalmente narrativa. No meu romance ainda não publicado, “A Canção Sem Titulo”, as pesquisas foram ainda maiores, além de precisar dedicar um tempo para estudar costumes, língua e ambiente russo, troquei emails até mesmo com um especialista em sobrevivência que me ofereceu uma ajuda imensa e fez um grande diferencial.
5 - Existem muitas cobranças por parte de seus leitores?
Ainda estou esperando por esse dia… Haha.
6 - Fale um pouco sobre sua forma de criação... Possui alguma mania na hora de escrever?
Bem… Apenas gosto de estar sozinho, no meu espaço e em silêncio, acredito que compartilho isso com mais escritores.
7 - Quais são seus projetos para um futuro próximo?
Muitas estórias, músicas, livros e ilustrações.
Gostaria de deixar algum recado para os leitores do Lost Words, e para seus futuros leitores?
Deixo um grande abraço, meus agradecimentos e um aviso: Aguardem, pois novas obras virão com certeza!
Agradeço também a você, Aline, por todo o apoio, pelo espaço oferecido, toda a atenção e carinho.
Beijos!
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