Desde a infância os livros se tornaram uma espécie de fuga da realidade e me ajudaram a lidar com a ansiedade e o bullying que sofria na escola. No final da minha adolescência foram fundamentais como uma forma de terapia, lazer e como uma opção para desabafar meus sentimentos. Então, em dado momento, não me contentava mais em somente ler. Também queria criar minhas próprias histórias. Comecei escrevendo cartas de amor para um crush da adolescência, pois não tinha coragem de me declarar. Escrevi-as para mim mesma como uma forma de terapia. Então, a escrita se tornou uma opção para trabalhar com algo que me dava prazer e me proporcionar um caminho para melhorar financeiramente a minha vida e de minha família. Sinto amor pela escrita, quero que os leitores encontrem conforto em minhas histórias assim como eu encontrei.

Acredito que principalmente a Paula Pimenta por também ser brasileira, escrever para o público juvenil e por ser minha autora preferida desde minha adolescência. Também gosto do autor Rick Riordan e me inspiro muito em seu estilo humorado para escrever personagens. Outra inspiração são autores brasileiros clássicos como Machado de Assis e José de Alencar, que conseguiram perpetuar suas histórias. Criaram livros que mesmo depois de tanto tempo ainda são marcantes. É o que pretendo com meu trabalho. Uma obra que influencia muito minha escrita é “As Crônicas de Nárnia”, que traz a leveza da ficção fantástica.

Procuro distrair minha mente fazendo coisas que gosto para relaxar, como assistir filmes, séries, escutar música e ler. Deixo a história de lado por um tempo, pois aprendi que forçar é pior.

No início, lidei de cara com a decepção por não vender muitos livros. É inevitável que o autor sonhe em se tornar best-seller já com o primeiro trabalho. E quando isso não aconteceu fiquei frustrada, comecei a me comparar com outros profissionais e pensei em desistir.

Também tive algumas dificuldades durante o processo de publicação do primeiro livro, pois não possuía conhecimento sobre muitas coisas e tive que aprender praticamente do zero. Tive que estudar um pouco de marketing para conseguir divulgar meu trabalho e lidar com a vergonha em me expor nas redes sociais, principalmente através de vídeos e participações em lives. O que foi um grande desafio, pois sempre fui muito tímida. Por último, aprender a lidar com as críticas e transformá-las em algo positivo para meu trabalho.

Uma história que me marcou muito foi quando uma leitora me mandou mensagem dizendo o quanto o meu conto de natal a emocionou. Ela é católica e disse que sentiu a presença de Deus na minha escrita. Depois disso, comprou meu livro e até hoje acompanha meu trabalho. Muitos leitores me mandam mensagem relatando o quanto ler meu livro fez bem a elas, que retornaram com o hábito da leitura por conta dele. Uma jovem estudante se inspirou em meu livro para fazer um trabalho escolar. Todas essas pequenas coisas me deixam muito realizada.

Tento seguir uma rotina de escrever pelo menos um pouco por dia. Quando começo uma nova história, sempre gosto de deixar a base pronta. Faço a ficha dos personagens e um roteiro básico do que vai acontecer. Sempre fiz uso de cadernos para anotações já que escrever à mão me inspira. Ultimamente, tenho feito uso de um grimório de escritor para me ajudar a organizar as ideias. Outro hábito que tenho é fazer metas mensais.

O mesmo que eu tenho lendo histórias dos meus autores favoritos. Quero que minhas obras sejam um lugar de refúgio, que transmitam emoções e que marquem a vida dos leitores de uma forma positiva. Que os ajudem em momentos difíceis e os inspirem a nunca desistir de seus sonhos.

Atualmente, o segundo livro de “As Crônicas de Hannah”, Espada da Rainha, está em processo de publicação pela Editora Pendragon. A previsão de lançamento é para este ano ainda. Também estou trabalhando em um livro de romance, um conto do universo de Hannah e penso em tentar a publicação física de “O príncipe do futebol”, minha noveleta juvenil que está disponível em formato digital na Amazon.

Aos leitores do Los Words, quero dizer quem são bem-vindos ao mundo de Hannah e aqui encontrarão um lugar de refúgio. Nunca desistam de seus sonhos, metas e objetivos.

Sinopse: Josué Marques é um famoso jogador de futebol brasileiro, conhecido como Príncipe do Futebol. No auge da carreira, se deixa levar pelo glamour e pela fama e acaba cometendo alguns erros. Após ser responsável por um grave acidente, Josué terá que cumprir trabalho voluntário numa Instituição Cultural para crianças e jovens. No decorrer dos dias, terá a oportunidade de se redimir. Será que novamente o futebol mudará a vida do jovem? - Compre aqui!

Margarida Marcos é autora do livro de fantasia juvenil “A Chave de Mizi”, primeiro livro da trilogia “As Crônicas de Hannah”, publicado em 2020 pela Editora Pendragon e com temática de folclore brasileiro. Também é autora da noveleta juvenil “O Príncipe do Futebol”, publicado de forma independente em e-book. Historiadora, funcionária pública, apaixonada por seres folclóricos e

gatos. É fã da autora brasileira Paula Pimenta e ama obras como Percy Jackson e Game of Thrones.

Podem encontrá-la nas redes sociais:

Instagram: @marga.marilu

TikTok: @autora.margaridamarcos